Risk-factors for antepartum fetal deaths in the city of São Paulo, Brazil
Rev. saúde pública
;
41(1): 35-43, fev. 2007. tab
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: lil-440281
ABSTRACT
OBJECTIVE:
To assess risk factors for antepartum fetal deaths.METHODS:
A population-based case-control study was carried out in the city of São Paulo from August 2000 to January 2001. Subjects were selected from a birth cohort from a linked birth and death certificate database. Cases were 164 antepartum fetal deaths and controls were drawn from a random sample of 313 births surviving at least 28 days. Information was collected from birth and death certificates, hospital records and home interviews. A hierarchical conceptual framework guided the logistic regression analysis.RESULTS:
Statistically significant factors associated with antepartum fetal death were mother without or recent marital union; mother's education under four years; mothers with previous low birth weight infant; mothers with hypertension, diabetes, bleeding during pregnancy; no or inadequate prenatal care; congenital malformation and intrauterine growth restriction. The highest population attributable fractions were for inadequacy of prenatal care (40 percent), hypertension (27 percent), intrauterine growth restriction (30 percent) and absence of a long-standing union (26 percent).CONCLUSIONS:
Proximal biological risk factors are most important in antepartum fetal deaths. However, distal factors - mother's low education and marital status - are also significant. Improving access to and quality of prenatal care could have a large impact on fetal mortality.RESUMO
OBJETIVO:
Analisar os fatores de risco para óbitos fetais anteparto.METODOS:
Estudo de caso-controle de base populacional realizado no Município de São Paulo, SP, de agosto de 2000 a janeiro de 2001. Os indivíduos foram selecionados a partir de uma coorte de nascimentos, obtida por meio de vinculação de declarações de nascimento e óbito. Os casos foram 164 óbitos fetais anteparto e os controles, uma amostra aleatória de 313 de sobreviventes até 28 dias. Foram realizadas entrevistas domiciliares com as mães e aplicado protocolo hospitalar. Foi empregada regressão logística para análise dos dados, baseado em modelo conceitual hierárquico.RESULTADOS:
Os fatores estatisticamente significantes associados aos óbitos fetais anteparto foram mães com união recente ou sem união; escolaridade da mãe inferior a quatro anos; nascimentos anteriores de baixo peso; mães com hipertensão, diabetes, e sangramento durante a gestação; ausência ou pré-natal inadequado presença de malformação congênita e presença de pequeno para idade gestacional. As maiores frações de risco atribuível na população foram inadequação do pré-natal (40 por cento), hipertensão (27 por cento), presença de pequeno para idade gestacional (30 por cento), e ausência de união com mais de um ano (26 por cento).CONCLUSÕES:
Os fatores de risco proximais são os mais importantes para a mortalidade fetal anteparto. Entretanto, fatores distais como mães de baixa escolaridade e união recente ou ausente também desempenham importante papel. Melhorar acesso e qualidade do pré-natal pode promover impacto positivo na mortalidade fetal.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Cuidado Pré-Natal
/
Gravidez
/
Mortalidade Fetal
/
Morte Fetal
Tipo de estudo:
Ensaio Clínico Controlado
/
Estudo de etiologia
/
Estudo observacional
/
Estudo prognóstico
/
Pesquisa qualitativa
/
Fatores de risco
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Gravidez
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
Rev. saúde pública
Assunto da revista:
Saúde Pública
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Artigo
/
Documento de projeto
País de afiliação:
Brasil
/
Reino Unido
Instituição/País de afiliação:
London School of Hygiene and Tropical Medicine/GB
/
Universidade de São Paulo/BR
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