Um minuto de grito, um lugar de paz: mulheres jovens e o direito à palavra / One minute of screaming, a peaceful place: young women and their right to talk
Imaginário
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12(12): 117-147, jan.-jun. 2006.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-444399
RESUMO
Pesquisando a participação de mulheres em grupos juvenis entre 1999 e 2001, pude perceber que os movimentos hip-hop e anarcopunk, apesar de se constituírem como espaços predominantemente masculinos, eram ainda espaços de relações menos hierarquizadas, onde havia uma aceitação dessas jovens mulheres, ainda que precária. 'Aberta a brecha', elas apropriavam-se dessa aceitação e transformavam-na em um discurso da valorização do "ser mulher", denunciando as discriminações e relações desiguais que sofriam no próprio movimento, buscando construir novas relações - a partir de coletivos de mulheres ou em coletivos mistos, abrindo espaços para a atuação de outras mulheres, rompendo com os modelos tradicionais de socialização que sofreram, construindo também movimentos diferentes, em que os homens jovens estavam tendo que aprender que o poder poderia ser distribuído mais igualitariamente. A importância de sua 'juventude' estava mais em sua participação nos estilos hip-hop e anarcopunk - estilos que são juvenis -, participação que produziu os significados de gênero e raciais que elas vinham construindo, fundamentais na constituição de suas identidades
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Relações Raciais
/
Mulheres
/
Grupos Populacionais
/
Identidade de Gênero
/
Relações Interpessoais
Idioma:
Português
Revista:
Imaginário
Assunto da revista:
Ciências Sociais
/
Psicologia
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade de São Paulo/BR
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