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Avaliação ultra-sonográfica do osso nasal fetal: evolução das medidas ao longo da gestação / Ultrasonographic assessment of fetal nasal bone: normal ranges throughout gestation
Mazzoni Júnior, Gui Tarcísio; Faria, Marcos; Castro, Mário Jorge Barreto Viegas; Chaves, Aristóteles dos Santos; Teixeira, Luciano da Silva; Correa Júnior, Mário Dias; Pettersen, Heverton.
  • Mazzoni Júnior, Gui Tarcísio; ECCOS Clínica da Imagem. Belo Horizonte. BR
  • Faria, Marcos; Clínica Gennus. Belo Horizonte. BR
  • Castro, Mário Jorge Barreto Viegas; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Belo Horizonte. BR
  • Chaves, Aristóteles dos Santos; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Ciências da Reprodução Humana. Belo Horizonte. BR
  • Teixeira, Luciano da Silva; ECCOS Clínica da Imagem. Belo Horizonte. BR
  • Correa Júnior, Mário Dias; Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Ciências da Reprodução Humana. Belo Horizonte. BR
  • Pettersen, Heverton; Clínica Gennus. Belo Horizonte. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(3): 151-157, mar. 2006. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447891
RESUMO

OBJETIVO:

além da ausência ultra-sonográfica do osso nasal fetal, sua hipoplasia também apresenta forte associação com a trissomia 21, porém por não haver clara definição do que seja tal hipoplasia, objetivou-se estabelecer seus valores de referência ao longo da gestação, em população brasileira.

MÉTODOS:

este estudo seccional se baseou em 625 dentre 902 fetos, entre 10 e 39 semanas, considerando-se uma medida de cada indivíduo. Foram excluídos os malformados e aqueles cujas mães apresentavam doenças que, sabidamente, interferem em seu crescimento. Utilizou-se a imagem ecográfica do perfil fetal, com feixe acústico incidindo em ângulo de 45 ou 135° em relação ao plano da face. A média de cada idade gestacional foi estimada pela regressão polinomial. O teste de Anderson-Darling verificou a distribuição normal das medidas (p>0,05).

RESULTADOS:

dos 625 fetos, 88,3 por cento originaram-se de gestações simples e 11,7 por cento de gestações múltiplas. O avanço da idade gestacional implicou aumento da medida do osso nasal e aumento de sua variabilidade. Encontrou-se tamanho mínimo de 1,0 mm e 4,7 mm no primeiro e segundo trimestres, respectivamente.

CONCLUSÕES:

há correlação direta entre o tamanho do osso nasal e a idade gestacional. Essa correlação é válida tanto para gestação simples quanto para múltipla. Este trabalho permite adotar a avaliação ecográfica do osso nasal fetal como marcador de cromossomopatias, ao estabelecer os valores de referência de sua medida ao longo da gestação, útil para a população brasileira, com grande miscigenação étnica. Entretanto, necessita-se aprimorar a sistematização e padronização do estudo ecográfico do osso nasal fetal, além de estabelecer seu real valor em fetos previamente classificados como de alto e baixo risco para aneuploidias.
ABSTRACT

PURPOSE:

the absence of fetal nasal bone is correlated with trisomy 21. Although a hypoplastic nasal bone is also correlated with trisomy 21, there is no clear definition of this term in the literature. Our objective was to establish the reference values for fetal nasal bone size throughout gestation in a local population in Brazil.

METHODS:

it is a cross-sectional study on 902 fetuses at 10 to 39 weeks of gestation. After having excluded fetal malformations and maternal diseases which are known to interfere with fetal growth, 625 fetuses were selected. We obtained a mid-sagittal view of the fetal profile by holding the ultrasound bean at an angle of 45° or 135°. The nasal bone size mean was calculated by using polynomial regression. The Anderson-Darling test proved the normal distribution of the measurements (p>0.05).

RESULTS:

of the 625 fetuses, 88.3 percent were from single gestations and 11.7 percent from multiple ones. There was a direct correlation between fetal nasal bone size and gestational age. The variability of nasal bone size became larger as gestational age increased. Minimal length of 1.0 and 4.7 mm in the first and second trimesters, respectively, were found.

CONCLUSIONS:

there is a direct correlation between fetal nasal bone size and gestational age. This correlation is valid either for a single gestation or a multiple one. These measurements of the fetal nasal bone will allow us to use them as a screening test for cromosomal abnormalities. This is a useful study if we consider the large miscegenation of the Brazilian population. However, further systematic and standardized approach to study the fetal nasal bone is needed to establish its real value in fetuses once classified as at high or low risk for aneuploidies.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Valores de Referência / Ultrassonografia Pré-Natal / Síndrome de Down / Aneuploidia / Osso Nasal Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco Limite: Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Clínica Gennus/BR / ECCOS Clínica da Imagem/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR

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