Caloric density of aquatic macrophytes in different environments of the Baía river subsystem, upper Paraná river floodplain, Brazil

ABSTRACT

The aim of this work was to determine the caloric density of leaves, stems and roots of aquatic macrophytes in different environments of the Baía subsystem (Baía river and Fechada and Guaraná lagoons) on the Upper Paraná river floodplain, in addition to identify the variability between ecological groups. Samplings of Eichhornia crassipes, Salvinia spp, Pistia stratiotes, Eichhornia azurea, Polygonum sp, Cyperaceae and Poaceae were carried out in February 2003. Spatial differences in the caloric densities were not observed for these plants. Caloric density values varied from 1906.9 cal/g dry weight (root) to 4675.0 cal/g dry weight (leaf). However, significant differences between the caloric content averages of the vegetative structures were observed only for Polygonum sp and Salvinia spp. In relation to the ecological groups, the highest average value was verified for the emergent macrophytes (3529.7 ± 722.5), which were significantly different from the floating ones (3056.5 ± 571.0). There was no difference between the sites included in the subsystem when the caloric densities were compared.

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo determinar a densidade calórica de folhas, caules e raízes de macrófitas aquáticas, em diferentes ambientes do subsistema Baía (Rio Baía e lagoas Fechada e do Guaraná) na planície de inundação do alto rio Paraná, além de identificar a variabilidade entre grupos ecológicos. As amostragens foram realizadas em fevereiro de 2003, sendo coletadas amostras de diferentes macrófitas, Eichhornia crassipes, Salvinia spp, Pistia stratiotes, Eichhornia azurea, Polygonum sp, Cyperaceae e Poaceae. Diferenças espaciais nas densidades calóricas não foram observadas para as plantas estudadas. Os valores de densidade calórica variaram de 1906,9 cal/g de peso seco (raiz) a 4675,0 cal/g de peso seco (folha). Entretanto, diferenças significativas entre as médias dos conteúdos calóricos das estruturas vegetativas foram observadas somente para Polygonum sp e Salvinia spp. Em relação aos grupos ecológicos, o maior valor médio foi verificado para as macrófitas emergentes (3529,7 ± 722,5) as quais foram significativamente diferentes das flutuantes (3056,5 ± 571,0). Considerando que não houve diferença entre os ambientes, conclui-se que os fatores inerentes aos ambientes analisados não foram preponderantes na determinação da densidade calórica.