Tensile bond strength of glass fiber posts luted with different cements

ABSTRACT

Proper selection of the luting agent is fundamental to avoid failure due to lack of retention in post-retained crowns. The objective of this study was to investigate the tensile bond strength and failure mode of glass fiber posts luted with different cements. Glass fiber posts were luted in 40 mandibular premolars, divided into 4 groups (n = 10) Group 1 - resin-modified glass ionomer RelyX Luting; Group 2 - resin-modified glass ionomer Fuji Plus; Group 3 - resin cement RelyX ARC; Group 4 - resin cement Enforce. Specimens were assessed by tensile strength testing and light microscopy analysis for observation of failure mode. The tensile bond strength values of each group were compared by ANOVA and Tukey test. The significance level was set at 5 percent. The failure modes were described as percentages. The following tensile strength values were obtained Group 1 - 247.6 N; Group 2 - 256.7 N; Group 3 - 502.1 N; Group 4 - 477.3 N. There was no statistically significant difference between Groups 1 and 2 or between Groups 3 and 4, yet the resin cements presented significantly higher tensile bond strength values than those presented by the glass ionomer cements. Group 1 displayed 70 percent of cohesive failures, whereas Groups 2, 3 and 4 exhibited 70 percent to 80 percent of adhesive failures at the dentin-cement interface. We concluded that resin cements and glass ionomer cements are able to provide clinically sufficient retention of glass fiber posts, and that glass ionomer cements may be especially indicated when the application of adhesive techniques is difficult.

RESUMO

A seleção adequada do agente cimentante é essencial para evitar falhas por perda de retenção em coroas retidas por núcleos. O objetivo deste estudo foi investigar a resistência à tração e o tipo de falha de pinos de fibra de vidro cimentados com diferentes materiais. Cimentaram-se pinos de fibra de vidro em 40 pré-molares inferiores, divididos em 4 grupos (n = 10) Grupo 1 - ionômero de vidro modificado por resina RelyX Luting; Grupo 2 - ionômero de vidro modificado por resina Fuji Plus; Grupo 3 - cimento resinoso RelyX ARC; Grupo 4 - cimento resinoso Enforce. Avaliaram-se os espécimes por teste de resistência à tração e análise por microscopia óptica para observação do tipo de falha. Compararam-se os valores de resistência à tração de cada grupo por análise de variância e teste de Tukey, sendo que o nível de significância estabelecido foi de 5 por cento. Descreveram-se os tipos de falha na forma de porcentagens. Os valores de resistência à tração obtidos foram Grupo 1 - 247,6 N; Grupo 2 - 256,7 N; Grupo 3 - 502,1 N; Grupo 4 - 477,3 N. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os Grupos 1 e 2 ou entre os Grupos 3 e 4, porém os cimentos resinosos apresentaram valores de resistência à tração significativamente maiores do que os apresentados pelos cimentos ionoméricos. O Grupo 1 exibiu 70 por cento de falhas coesivas, enquanto os Grupos 2, 3 e 4 apresentaram 70 por cento a 80 por cento de falhas adesivas na interface dentina-cimento. Concluiu-se que os cimentos resinosos e ionoméricos são capazes de proporcionar retenção clinicamente suficiente de pinos de fibras de vidro, e que os cimentos ionoméricos podem ser indicados principalmente quando houver dificuldades de aplicar técnicas adesivas.