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Distensibilidade arteriar e hipertensão do avental branco: estudo comparativo / Arterial stiffness and white-coat hypertension: comparative study
Pereira, Telmo; Maldonado, João.
  • Pereira, Telmo; Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular. Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra. Lousã. PT
  • Maldonado, João; Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular. Lousã. PT
Rev. bras. hipertens ; 13(4): 249-255, out.-dez. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453316
RESUMO

Introdução:

O significado clínico da hipertensão arterial do avental branco (HAB) tem alimentado grande controvérsia na comunidade científica. As evidências acumuladas bipolarizam-se, havendo estudos que apontam no sentido de uma relativa benignidade dessa condição, ao lado de outros que lhe conferem um significado patológico.

Objetivo:

O objetivo fundamental deste trabalho é identificar eventuais alterações na dinâmica arterial em indivíduos com HAB, procurando determinar o risco associado, partindo da premissa de que as artérias constituem o alvo, o local e o denominador comum das principais doenças cardiovasculares. Material e

métodos:

Para o efeito, estudou-se uma amostra de 148 indivíduos (109 mulheres), com idade média 47±12 anos, que realizaram monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e determinação da velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral (VOP). Constituíram- se três grupos (normotensos, HAB e hipertensos) demograficamente semelhantes.

Resultados:

Os valores da VOP foram significativamente diferentes nos três grupos, com os normotensos revelando os valores mais baixos (8,6±1,8 m/s), com hipertensos demonstrando os valores mais elevados (11,5±2,4 m/s) e com os HAB evidenciando valores intermediários (10,3±1,6 m/s). Os padrões da MAPA também foram piores nos HAB quando comparados aos normotensos.

Conclusão:

Esses dados indicam uma associação da HAB com as alterações da distensibilidade arterial em relação à normotensão, embora menos acentuada que nos hipertensos, o que permite presumir que a HAB não é uma condição benigna, podendo constituir um estágio de transição para a hipertensão arterial estabelecida. Esse aspecto realça a necessidade de incorporar programas de seguimento mais freqüentes neste grupo de doentes.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Eletrocardiografia Ambulatorial / Complacência (Medida de Distensibilidade) / Hipertensão Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. hipertens Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Portugal Instituição/País de afiliação: Instituto de Investigação e Formação Cardiovascular/PT

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