Your browser doesn't support javascript.
loading
Proteína C reativa e instabilidade clínica na doença obstrutiva de artérias carótidas / C-reactive protein and clinical instability in carotid artery obstructive disease
Silva, Daniele de Oliveira; Albuquerque, Luciano Cabral; Narvaes, Luciane Barreneche; Goldani, Marco Antônio; Pereira, Giuliano Chagas.
  • Silva, Daniele de Oliveira; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Porto Alegre. BR
  • Albuquerque, Luciano Cabral; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Porto Alegre. BR
  • Narvaes, Luciane Barreneche; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Porto Alegre. BR
  • Goldani, Marco Antônio; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Porto Alegre. BR
  • Pereira, Giuliano Chagas; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Porto Alegre. BR
J. vasc. bras ; 6(2): 124-129, jun. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-462271
RESUMO
CONTEXTO: A atividade inflamatória na aterosclerose vem sendo exaustivamente estudada; entretanto, a relevância da Proteína C Reativa como marcador de instabilidade clínica, na doença obstrutiva de artérias carótidas ainda não encontra-se bem estabelecido OBJETIVO: Identificar se os níveis séricos de proteína C reativa ultra-sensível se associam com a apresentação clínica (estável versus instável) da doença obstrutiva grave das artérias carótidas. MÉTODO: Foram estudados 70 pacientes consecutivos com indicação de endarterectomia de carótida pelos critérios dos ensaios NASCET ou ACST, com diferentes tipos de apresentação clínica: grupo 1- assintomáticos ou com sintomas hemisféricos com mais de 90 dias; grupo 2 - com sintomas hemisféricos com menos de 90 dias. Amostras de sangue de cada paciente foram obtidas por punção venosa periférica; a proteína C reativa ultra-sensível foi dosada por nefelometria e a comparação entre os grupos foi realizada através do teste de t de Student, considerando-se significativo o valor de p < 0,05. RESULTADOS: o quadro clínico neurológico foi considerado estável em 28 (40 por cento) pacientes, enquanto que 42 (60 por cento) dos casos foram considerados instáveis. Os valores de proteína C reativa ultra-sensível foram significativamente maiores nos pacientes clinicamente instáveis, quando comparados aos casos estáveis neurologicamente (1,54±1,7 versus 0,67±0,8 mg/dL, respectivamente; p = 0,006). Não houve diferença nos níveis de proteína C reativa ultra-sensível quando comparados os percentuais de estenose angiográfica. CONCLUSÕES: A constatação de que níveis elevados de proteína C reativa ultra-sensível correlacionam-se com instabilidade da placa de carótidas, possivelmente antevendo eventos clínicos, poderá contribuir para uma redefinição dos critérios de tratamento cirúrgico da doença cerebrovascular.
ABSTRACT
BACKGROUND: Inflammatory activity in atherosclerosis has been exhaustively studied; however, the relevance of C-reactive protein as a marker of clinical instability in carotid artery obstructive disease has not been well established yet. OBJECTIVE: To identify whether high-sensitivity C-reactive protein serum levels are associated with clinical presentation (stable vs. unstable) of carotid artery severe obstructive disease. METHODS: Seventy consecutive patients underwent carotid endarterectomy based on NASCET or ACST criteria, and were classified according to clinical presentation: group 1 - asymptomatic or with hemispheric symptoms for more than 90 days; group 2 - with hemispheric symptoms for less than 90 days. Blood samples were collected by peripheral vein puncture; high-sensitivity C-reactive protein was dosed by nephelometry and comparison between groups was performed using Student's t test; p < 0.05 was considered significant. RESULTS: Neurological clinical status was considered stable in 28 (40 percent) patients, whereas 42 (60 percent) cases were considered unstable. High-sensitivity C-reactive protein levels were significantly higher in clinically unstable patients, when compared with neurologically stable cases (1.54±1.7 vs. 0.67±0.8 mg/dL, respectively; p = 0.006). There was no difference in high-sensitivity C-reactive protein levels, when compared with percentages of angiographic stenosis. CONCLUSIONS: The fact that high levels of high-sensitivity C-reactive protein are associated with unstable carotid plaque, possibly anticipating clinical events, could contribute to redefining indications for cerebrovascular interventions.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Artérias Carótidas / Lesões das Artérias Carótidas / Aterosclerose Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico Limite: Idoso / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: J. vasc. bras Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Artérias Carótidas / Lesões das Artérias Carótidas / Aterosclerose Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico Limite: Idoso / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: J. vasc. bras Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR