"Crianças 'impossíveis': quem as quer, quem se importa com elas?" / Impossible children
Psicol. estud
; Psicol. estud;12(2): 335-342, maio-ago. 2007.
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-466022
Biblioteca responsável:
BR513.1
RESUMO
Este artigo articula a prática clínica com a teoria winnicottiana sobre comportamento anti-social. Entendendo o ato anti-social como um pedido de socorro e implicitamente uma esperança de ser esse pedido atendido por quem o percebe, analisamos o caso de uma criança com queixa de agressividade extrema e falta de limites a partir desse prisma. Winnicott postula que a base da tendência anti-social resulta de uma experiência inicial boa que foi perdida e o aspecto essencial desta é a criança ter alcançado a capacidade de perceber que a causa do desastre foi devido à falha do ambiente. Cabe ao terapeuta, nesses casos, sobreviver às investidas da criança e reconstruir com ela ritmo, fidedignidade e confiança - sentimentos perdidos por ela ao longo desse processo de desapossamento.
ABSTRACT
This article presents the clinical practice critically analyzed in the light of a winnicott's theory about antisocial behaviour.Accepting the child's antisocial behaviour as a request for help as well as a hope to be assisted by any one who notice it, this article analizes a case of an extremely agressive child who also had no limits in his relationships.Winnicott's theory postulates that the antisocial behaviour is the result of an early good experience which was lost; later on the child perceives that his agressiveness is due to the enviroment's fault by deprivating him of good experiences. The therapist must survive and re-establish the rythm and the child's lost feelings which resulted from that de-deprivation process.
RESUMEN
Este trabajo articula la práctica clínica a la teoría winnicottiana sobre comportamiento antisocial. Entendiendo el acto antisocial como un pedido de socorro e, implícitamente, una esperanza de que ese pedido sea atendido por quien lo percibe, analizamos el caso de un niño con queja de agresividad extrema y falta de límites a partir de ese prisma. Winnicott postula que la base de la tendencia antisocial resulta de una experiencia inicial buena que fue perdida y que el aspecto esencial de ésta es que el niño haya alcanzado la capacidad de percibir que lo del desastre se debió a la falla del ambiente. Cabe al terapeuta, en esos casos, sobrevivir a las investidas del niño y con él reconstruir ritmo, fidedignidad y confianza - sentimientos perdidos por él a lo largo de ese proceso de desposesión.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Relatos de Casos
/
Comportamento Infantil
/
Psicologia da Criança
/
Transtorno da Personalidade Antissocial
Limite:
Child
/
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Psicol. estud
Assunto da revista:
PSICOLOGIA
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Article