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Prevalência de sintomas do climatério em mulheres dos meios rural e urbano no Rio Grande do Norte, Brasil / Prevalence of climacteric symptoms in women living in rural and urban areas of Rio Grande do Norte, Brazil
Silveira, Inavan Lopes da; Petronilo, Patrícia Arboés; Souza, Maxwell de Oliveira; Silva, Thiago Demétrio Nogueira Costa e; Duarte, João Marcelo Brasil Pinheiro; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; Azevedo, George Dantas de.
  • Silveira, Inavan Lopes da; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde. Natal. BR
  • Petronilo, Patrícia Arboés; Programa de Saúde da Família. São Gonçalo do Amarante. BR
  • Souza, Maxwell de Oliveira; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. BR
  • Silva, Thiago Demétrio Nogueira Costa e; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. BR
  • Duarte, João Marcelo Brasil Pinheiro; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. BR
  • Maranhão, Técia Maria de Oliveira; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Tocoginecologia. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Natal. BR
  • Azevedo, George Dantas de; Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Departamento de Morfologia. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Natal. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(8): 415-422, ago. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-467219
RESUMO

OBJETIVO:

avaliar a sintomatologia climatérica e fatores relacionados entre mulheres dos meios urbano e rural do Rio Grande do Norte.

MÉTODOS:

estudo transversal, descritivo, envolvendo casuística de 261 mulheres climatéricas residentes em Natal e Mossoró (grupo urbano; n=130) e Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante (grupo rural; n=131). A sintomatologia climatérica foi avaliada pelo Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) e Escala Climatérica de Greene (ECG). A análise estatística constou de comparações das medianas dos escores entre os grupos e regressão logística. Definiram-se como "muito sintomáticas" as pacientes com escores >20, para ambos instrumentos (variável dependente). As variáveis independentes foram idade, procedência, alfabetização, obesidade e prática de atividade física.

RESULTADOS:

o grupo urbano apresentou escores significativamente superiores ao grupo rural, tanto para o IMBK (medianas de 26,0 e 17,0, respectivamente; p<0,0001), quanto para a ECG (medianas de 27,0 e 16,0, respectivamente; p<0,0001). Na amostra total, evidenciou-se que 56,3 por cento (n=147) das mulheres foram classificadas como "muito sintomáticas". Na comparação intergrupos, essa prevalência foi significativamente mais elevada nas mulheres urbanas em relação às rurais (79,2 e 33,6 por cento, respectivamente; p<0,05). Pela análise de regressão logística, evidenciou-se que a chance de pertencer ao grupo definido como "muito sintomáticas" foi maior para mulheres do meio urbano [odds ratio ajustado (OR)=7,1; 95 por cento intervalo de confiança a 95 por cento (IC95 por cento)=3,69-13,66] e alfabetizadas (OR=2,19; IC95 por cento=1,16-4,13). A idade superior a 60 anos associou-se com menor chance de ocorrência de sintomas significativos (OR=0,38; IC95 por cento=0,17-0,87).

CONCLUSÕES:

a prevalência de sintomas climatéricos significativos é menor em mulheres do meio rural, demonstrando que fatores socioculturais e ambientais estão fortemente relacionados...
ABSTRACT

PURPOSE:

to evaluate climacteric symptoms and related factors in women living in rural and urban areas of Rio Grande do Norte, Brazil.

METHODS:

a cross-sectional study involving 261 women in the climacteric was performed. A total of 130 women from Natal and Mossoró (urban group) and 131 from Uruaçu, in São Gonçalo do Amarante (rural group), were studied. Climacteric symptoms were assessed by the Blatt-Kupperman Menopausal Index (BKMI) and Greene Climacteric Scale (GCE). Statistical analysis involved comparison of median between groups and logistic regression analysis. Patients were defined as "very symptomatic" when the climacteric score was >20 for both questionnaires (dependent variable). Independent variables were age, living area, schooling, obesity and physical activity.

RESULTS:

the urban group had significantly higher scores than those of the rural group, both for BKMI (median of 26.0 and 17.0, respectively; p<0.0001) and for GCE (median of 27.0 and 16.0, respectively; p<0.0001). For the entire sample, a total of 56.3 percent (n=147) of the women were classified as "very symptomatic". This prevalence was significantly higher in urban than in rural women (79.2 and 33.6 percent, respectively; p<0.05). Logistic regression analysis showed that the likelihood of belonging to the group defined as "very symptomatic" was greater for urban women [adjusted odds ratio (OR)=7.1; confidence interval at 95 percent (95 percentCI)=3.69-13.66] who were literate (OR=2.19; 95 percentCI=1.16-4.13). Individuals over the age of 60 years had less chance of having significant symptoms (OR=0.38; 95 percentCI=0.17-0.87).

CONCLUSIONS:

the prevalence of significant climacteric symptoms is less in women from a rural environment, showing that sociocultural and environmental factors are strongly related to the appearance of climacteric symptoms in our population.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: População Rural / Sinais e Sintomas / População Urbana / Climatério / Menopausa Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2007 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Programa de Saúde da Família/BR / Universidade Federal do Rio Grande do Norte/BR

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