Joyce e Lacan: algumas notas sobre escrita e psicanálise / Joyce and Lacan: notes regarding writing and psychoanalysis
Pulsional rev. psicanál
;
19(188): 74-81, dez. 2006.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-473324
RESUMO
Este artigo pretende trazer à discussão a importância da escrita para a experiência psicanalítica, levando em conta que a psicanálise é essencialmente uma práxis fundada na fala. A escrita de James Joyce fascina Lacan pelo modo como ele utiliza a linguagem. Ao segmentar frases e quebrar palavras, o escritor irlandês apresenta o modelo do inconsciente pensado como conjunto de letras, no qual estamos engajados pela via do Sinthoma. No seminário que dedica a Joyce, Lacan desloca sua concepção de sintoma, como metáfora significante que se oferece à decifração em análise, para concebê-lo em relação ao real do inconsciente, na conjunção entre letra e gozo. O Sinthoma, como escrita de gozo, é inalisável. O que tentamos mostrar é como Lacan, inspirado pela escrita de Joyce, desenvolve sua escrita do nó borromeano, apresentando-nos, através dela, o seu próprio Sinthoma, em que sustenta o Real como sua invenção.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Psicanálise
/
Teoria Psicanalítica
/
Escrita Manual
Idioma:
Português
Revista:
Pulsional rev. psicanál
Assunto da revista:
Psican lise
/
Psicologia
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR
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