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Distribuição dos cirurgiões de cabeça e pescoço no Brasil e sua relação com os indicadores sócio-econômicos e a mortalidade por carcinoma espinocelular / Geographical distribution of Brazilian Head and Neck Surgeons and the impact on social and economic indicators and mortality due to squamous cell carcinoma
Neves, Flávia da Silva Pinto; Parise Junior, Orlando.
  • Neves, Flávia da Silva Pinto; Hospital Sírio Libanês. São Paulo. BR
  • Parise Junior, Orlando; Hospital Sírio Libanês. São Paulo. BR
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 37(1): 1-5, jan.-mar. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-482633
RESUMO

Introdução:

no ano em que a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço comemora seus 40 anos de fundação, não é completamente conhecido o número de cirurgiões que atuam na especialidade, sua distribuição territorial nem sua vinculação associativa.

Métodos:

consultamos as bases de dados do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, do Instituto Nacional do Câncer, do Sistema Único de Saúde, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano, de modo a obter o perfil de distribuição dos cirurgiões de cabeça e pescoço (CirCP) por estado da Federação, associando esse dado aos indicadores sócio-econômicos e indicadores de saúde relativos à especialidade.

Resultados:

são aproximadamente 579 CirCP em atividade no país. Dois estados não apresentam nenhum CirCP atuando Acre e Roraima. O estado com menor relação CirCP / População é São Paulo (1167.118,99) e o de maior relação é Rondônia (11.534.594). Em termos de distribuição territorial, o estado com maior relação CirCP / Área é o Amazonas (1261.790,95 Km²) e o de menor relação é o Distrito Federal (1527,44 Km²). Quanto aos indicadores sócio-econômicos, as distribuições por renda per capita e por IDH foram maiores para o Distrito Federal (R$ 19.071,00/0,844) e menores para o Maranhão (R$ 2.748,00/0,636). A relação mortalidade por carcinoma espinocelular de Cabeça e Pescoço anual por 100.000 habitantes/ CirCP foi maior em Rondônia, com 2,73 óbitos para cada CirCP e menor no estado de São Paulo, com 0,0264.

Conclusões:

Nossos dados apontam para uma distribuição desigual dos CirCPs, demonstrando uma preferência por estabelecerem-se em estados com maior renda per capita e IDH. Em localidades onde se encontram os maiores números de CirCPs por habitante, são quase 100 vezes menores os óbitos por CECCP, refletindo a importante ação desses especialistas.
ABSTRACT

Introduction:

this year, the Brazilian Head and Neck Surgery Society celebrates the forty years of foundation. The purpose of this study is to identify one by one of the head and neck surgeons and assess the impact of their geographical distribution on social, economic and health indicators related to the specialty.

Methods:

all data were collected at the websites of Federal Medicine Council, Brazilian Head and Neck Surgery Society, National Cancer Institute, Brazilian Public Health Service, Economic Applied Researches' Institute, Brazilian Geography and Statistic's Institute and the WHO's Program for Human Development. Data regarding head and neck surgeons' distribution by Brazilian states were correlated to population, territory area, per capita income, human development index and cancer of head and neck mortality.

Results:

there are 579 Brazilian Head and Neck Surgeons in activity nowadays. There is no surgeon in two states Acre and Roraima. São Paulo State has the smallest head and neck surgeon per inhabitants number (1167,118.99) and the highest one is in Rondônia (11,534,594). Amazonas State has the highest rate of number of head and neck surgeons per area (1261,790.95 km²) and the smallest one is in Distrito Federal (1527.44 km²). The highest per capita income and human development index are in Distrito Federal and the smallest in Maranhão State. The proportion of mortality by head and neck neoplasms divided by the Brazilian head and neck surgeons is 2.73 deaths per surgeon in Rondônia and 0.0264 in São Paulo.

Conclusions:

The present study points out an irregular distribution of Brazilian Head and Neck Surgeons in the country, being concentrated in richer states. In those places, however, there is around a hundred lesser deaths due to head and neck cancer than in poorer states.

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Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Avaliação Econômica em Saúde País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. cir. cabeça pescoço Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Sírio Libanês/BR

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