Your browser doesn't support javascript.
loading
Óbito fetal no descolamento prematuro da placenta: comparação entre dois períodos / Fetal death in placental abruption: comparison of two different time periods
Cabar, Fábio Roberto; Nomura, Roseli Mieko Yamamoto; Machado, Tânia Regina Schupp; Zugaib, Marcelo.
  • Cabar, Fábio Roberto; s.af
  • Nomura, Roseli Mieko Yamamoto; s.af
  • Machado, Tânia Regina Schupp; s.af
  • Zugaib, Marcelo; s.af
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 54(3): 256-260, maio-jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485610
RESUMO

OBJETIVOS:

Comparar a incidência de descolamento prematuro da placenta (DPP), de óbito fetal e o perfil dos fatores maternos associados ao óbito fetal em casos acometidos por DPP em dois períodos, num mesmo serviço médico terciário.

MÉTODOS:

Avaliação retrospectiva dos casos de DPP ocorridos entre 1º de janeiro de 1994 a 31 de dezembro de 1997 (período 94-97) e 1º de abril de 2001 a 31 de março de 2005 (período 01-05), em gestações únicas com peso do recém-nascido superior a 500g e idade gestacional acima da 20ª semana. Foram analisados os fatores idade materna, cor, antecedentes obstétricos, ocorrência de hipertensão arterial ou ruptura prematura de membranas ovulares, presença de sangramento genital, hemoâmnio, características do tônus uterino, ocorrência de CIVD, insuficiência renal, anemia puerperal, bem como a idade gestacional e peso do RN no parto.

RESULTADOS:

No período 94-97, foram realizados 7.692 partos e o DPP ocorreu em 0,78 por cento (60 casos), e no período 01-05 foram 8.644 partos com 0,59 por cento (51 casos) de DPP, sem diferença significativa. No período 94-97, a proporção de casos sem sangramento genital foi significativamente maior no grupo que evoluiu com óbito fetal quando comparado aos casos cujo feto nasceu vivo (57,9 por cento vs 22,0 por cento; p=0,01). No período 01-05, a proporção de casos com hipertonia uterina foi significativamente maior no grupo que evoluiu com óbito fetal quando comparado aos casos com recém-nascido nativivo (66,7 por cento vs 29,3 por cento; p=0,04). As complicações maternas no pós-parto foram mais freqüentes nos casos de óbito fetal, em ambos os períodos 94-97 e 01-05 (31,6 por cento vs 4,9 por cento, p=0,009, e, 50,0 por cento vs 5,1 por cento, p=0,001, respectivamente).

CONCLUSÃO:

O DPP permanece grave problema obstétrico com conseqüências potencialmente fatais, principalmente nos casos com maior área de descolamento da placenta. Maior gravidade do quadro clínico materno é observada...
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To compare the incidence of placental abruption (PA), fetal death and the profile of maternal factors associated with fetal death in pregnancies affected by placental abruption during two different time periods in the same hospital.

METHODS:

retrospective study between January 1, 1994 and December 31, 1997 and April 1, 2001 and March 31, 2005, including singleton pregnancies with a birth weight higher than 500g and gestational age of more than 20 weeks. Factors analyzed were maternal age, race, obstetric history, presence of arterial hypertension or premature rupture of membranes, presence of genital bleeding, presence of amniotic fluid contaminated with blood, characteristics of uterine tonus, occurrence of renal insufficiency, postpartum coagulopathy, puerperal anemia, gestational age and weight at birth.

RESULTS:

there were7692 births in the 1994-1997 period, placental abruption incidence of 0.78 percent (60 cases); 8644 births occurred in the 2001-2005 period, placental abruption incidence of 0.59 percent (51 cases), with no statistical difference. During the 1994-1997 period, proportion of cases without genital bleeding was significantly higher in the group whose fetuses died compared to cases of live born fetuses (57.9 percent vs 22.0 percent; p=0.01). During the 2001-2005 period, proportion of cases with uterine hypertonia was significantly higher in the group whose fetuses died compared to cases of live born fetuses (66.7 percent vs 29.3 percent; p=0.04). Postpartum maternal complications were more frequent in cases of fetal death during both periods (31.6 percent vs 4.9 percent; p=0.009; and 50 percent vs 5.1 percent; p=0.001, respectively).

CONCLUSION:

Placental abruption continues to be a serious obstetric problem, with fatal consequences, especially when the placental abruption area is large. Maternal clinical symptoms are more severe in cases of fetal death.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Descolamento Prematuro da Placenta / Morte Fetal Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Recém-Nascido / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Descolamento Prematuro da Placenta / Morte Fetal Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Recém-Nascido / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo