Indução no feto morto / Induction after fetal death
Femina
;
36(1): 31-39, jan. 2008. tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-493988
RESUMO
O óbito do concepto é condição frustante para paciente e médico, ocorrendo em 10-15 porcento das gestações. A situação, além do aspecto emocional, acarreta risco de complicações, algumas graves, podenda levar ao óbito materno. Dentre elas podem ser citadas a hipofibrinogenemia, embolia de líquido amniótico, hemorragia e infecção. A conduta expectante tinha como alternativas a conduta cirúrgica, o uso de soluções intra-uterinas e dispositivos que forçavam a dilatação do colo uterino e estimulavam a contração uterina, tais como balões e sondas. Uma terceira possibilidade surgiu a partir de 1960 com a ocitocina, as prostaglandinas e o misoprostol, derivado da prostaglandina EI. Foi feita revisão da literatura nos últimos 20 anos, acompanhando-se os diferentes estudos epidemiológicos que foram classificados de acordo com o grau de evidência científica. Atualmente, a melhor conduta para a assistência ao feto morto no primeiro trimestre é a aspiração uterina manual. A partir do segundo trimestre, a melhor conduta é o uso do misoprostol por via vaginal. Entretanto, ainda há espaço para novos estudos para avaliação de dose, vias, esquemas de tratamento, complicações, efeitos colaterais e grau de satisfação das pacientes.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Curetagem a Vácuo
/
Misoprostol
/
Parto
/
Morte Fetal
/
Trabalho de Parto Induzido
Tipo de estudo:
Guia de Prática Clínica
Limite:
Gravidez
Idioma:
Português
Revista:
Femina
Assunto da revista:
Ginecologia
/
Obstetrícia
Ano de publicação:
2008
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal de São Paulo/BR
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