Effects of nystatin, fluconazole and propolis on poly (methyl methacrylate) resin surface

ABSTRACT

The prevalence of candidosis in denture wearers is as well established as its treatment with antifungal agents (AAs). However, little research has been done regarding the effects of AAs on denture base surfaces. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effects of fluconazole (FLU), nystatin (NYS) and propolis orabase gel (PRO) on poly (methyl-methacrylate) (PMMA) surfaces. Deionized water and orabase gel without any active component were used as control groups. Conventional heat-polymerized (Clássico) and microwave-polymerized (Onda Cryl) acrylic resins were used. After polymerization, the specimens were polished and had their surfaces evaluated for roughness, free energy and Knoop hardness. Subsequently, specimens were immersed in AAs and controls for 14 days at 35±2 °C and all variables were measured again. Data were analyzed statistically by 2-way ANOVA followed by Tukey's test ( α=0.05). Roughness results showed similar behavior for both PMMA resins, with PRO reaching the highest values and differing significantly from the other AAs (p<0.05). No statistically significant differences (p>0.05) were found between the two PMMA resins or between NYS and FLU as regards surface free energy. In conclusion, PRO was able to induce changes in PMMA surface properties, such as roughness, which could be related to microbial adhesion.

RESUMO

A alta prevalência da candidose em usuários de prótese dental removível e a sua terapêutica com agentes antifúngicos (AA) está estabelecida. Contudo, o efeito dos AA sobre a superfície da resina de poli(metil-metacrilato) (PMMA) ainda não foi estudada. Assim, objetivou-se avaliar o efeito do fluconazol (FLU), nistatina (NYS) e gel orabase de própolis (GO) sobre a superfície de PMMA. Água deionizada e GO sem princípio ativo foram utilizadas como controles. Espécimes fabricados com PMMA polimerizada em banho de água ou com energia de microondas receberam acabamento e polimento e tiveram a rugosidade de superfície (RS), energia livre de superfície (ELS) e dureza Knoop (DK) mensuradas. Os tratamentos de superfície foram obtidos pela imersão dos espécimes nos AA durante 14 dias. Os resultados obtidos foram analisados por ANOVA para dois fatores e para a comparação, entre tratamentos e resinas, o teste de Tukey (α=0,05) foi utilizado. Os resultados mostraram que ambas as resinas aumentaram RS e ELS, mas não diferiram entre si (p>0,05). Os grupos tratados com própolis mostraram valores maiores de RS e diferente dos demais AAs (p<0,05). Com relação a rugosidade e energia livre de superfície não foram encontradas diferenças entre as PMMAs e entre FLU e NYS. Concluiu-se que a própolis induziu modificações na superfície de PMMA aumentando a rugosidade, fator que poderá facilitar a adesão de microrganismos.