Reacciones adversas a medicamentos en niños hospitalizados: un problema de salud pública / Adverse drug reaction in hospitalized children: a public health issue
Rev. méd. Urug
; 24(3): 161-166, sept. 2008. tab
Article
em Es
| LILACS
| ID: lil-501671
Biblioteca responsável:
UY6.1
RESUMEN
Introducción:
a nivel mundial las reacciones adversas a medicamentos (RAM) presentan importantemorbimortalidad. En Uruguay, la magnitud de este problema en niños es desconocida.Objetivo:
conocer la frecuencia y características de las RAM identificadas mediantefarmacovigilancia (FV) intensiva en niños hospitalizados en el Hospital Pediátrico (HP) del CentroHospitalario Pereira Rossell (CHPR).Material ymétodo:
personal técnico del Centro de Información y Evaluación de Medicamentos (CIEM) realizó anamnesis farmacológica detallada a los niños hospitalizados en el 1er, 2º y 3er pisodel HP-CHPR, entre el 28 de junio y el 4 de julio de 2007. Se incluyeron todos los niños con sospecha de RAM. Se analizaron edad, sexo, fármacos implicados, enfermedades ocasionadas, gravedad y evolución.Resultados:
se identificaron 24 sospechas de RAM en 173 niños hospitalizados. La edad promedio fue 3 años. La frecuencia de RAM fue 13,9% (IC 95%, 8,9-18,9). Las RAM constituyeron el motivo deingreso en tres de los 24 niños. Los antiinfecciosos de uso sistémico (n=10) y antiepilépticos (n=4) fueron los fármacos más frecuentemente implicados. Se detectaron las siguientes RAM digestivas (n=9), metabólicas (n=5), cutáneas (n=3), cardiovasculares (n=3), neurológicas (n=2), malformaciones congénitas (n=1) y hematológicas (n=1). En siete pacientes las RAM fueron gravesy en cinco moderadas. Ningún paciente requirió internación en cuidados intensivos ni falleció.Conclusiones:
las RAM constituyeron un problema de salud frecuente, para afrontarlo es necesarioincorporar su identificación y prevención a la práctica clínica.ABSTRACT
Introduction:
globally, drug-caused diseases are a public health issue. In Uruguay, the importance of this topic isunknown.Objective:
to describe the characteristics and to estimatethe frequency of adverse drug reaction (ADR) through intensive pharmacovigilance (PV) of hospitalizedchildren in the Pediatric Hospital at the Pereira Rossell Hospital.Methods:
technical staff from the Drug Informationand Evaluation Center performed a thorough pharmacological anamnesis in children hospitalized on the 1st, 2ndand 3rd floors of the the Pediatric Hospital at the Pereira Rossell Hospital between 28 June and 4 July, 2007. Allchildren suspected of ADR were included in the study. We analyzed age, sex, drugs implied, diseases caused, severity and evolution.Results:
24 cases of suspect ADR were identified in 173 hospitalized children. Average age was 3 years old. Frequency of ADR was13.9% (confidence interval was 95%, 8.9-18.9). ADR was the primary cause for hospitalization in three children outof 24. Systemic antiinfectious (n=10) and antiepileptics (n=4) were the most frequent drugs causing ADR. Thefollowing ADR were identified digestive (n=9), metabolic (n=5), cutaneous (n=3), cardiovascular (n=3), neurological (n=2), congenital malformation (n=1) and hematological(n=1). In seven cases, ADR was severe and in five of them it was mild or moderate. No patient required intensivecare hospitalization, and none of them died. In 7 patients the RAM was severe, and in 5 of them, moderate. None of the patients required intensive care nor were there deaths.Conclusions:
ADR constituted a frequent health problem.Thus, in order to confront it, we need to include identification and prevention practices in clinical services.RESUMO
Introdução:
as reações adversas a medicamentos (RAM) apresentam importante morbimortalidade. No Uruguai não se conhece a extensão desse problema em crianças.Objetivo:
conhecer a freqüência e as características das RAM identificadas por farmacovigilância (FV) intensivaem crianças hospitalizadas no Hospital Pediátrico (HP) do Centro Hospitalar Pereira Rossell (CHPR). Material emétodo:
a equipe técnica do Centro de Informação e Avaliação de Medicamentos realizou anamnesefarmacológica detalhada das crianças internadas nos 1º, 2º e 3º andares do HP-CHPR, no período 28 de junho a 4 dejulho de 2007. Foram incluídas todas as crianças com suspeita de RAM e foram analisados idade, sexo, fármacosimplicados, doenças causadas, gravidade e evolução.Resultados:
foram identificadas 24 suspeitas de RAMem 173 crianças hospitalizadas. A idade média foi três anos. A freqüência de RAM foi 13,9% (IC 95%, 8,9-18,9). AsRAM foram motivo de admissão em três das 24 crianças. Os fármacos mais freqüentemente relacionados foram osantiinfecciosos de uso sistêmico (n=10) e antiepilépticos (n=4. As RAM identificas foram digestivas (n=9),metabólicas (n=5), cutâneas (n=3), cardiovasculares (n=3), neurológicas (n=2), malformações congênitas (n=1) e hematológicas (n=1). Sete pacientes apresentaram RAM graves e cinco moderadas. Não foi necessário internarnenhum paciente em unidade de terapia intensa e nenhum faleceu.Conclusões:
as RAM são um problema de saúdefreqüente e para combatê-las é necessário incorporar sua identificação e prevenção à prática clínica.
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Preparações Farmacêuticas
/
Criança Hospitalizada
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
Idioma:
Es
Revista:
Rev. méd. Urug
Assunto da revista:
MEDICINA
Ano de publicação:
2008
Tipo de documento:
Article