Autonomia e cidadania na reabilitação psicossocial: uma reflexão / Autonomy and citizenship in psychosocial rehabilitation: a reflection
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
;
14(1): 165-171, jan.-fev. 2009.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-502502
RESUMO
Este artigo aborda a autonomia e cidadania no processo de reabilitação psicossocial. A revisão bibliográfica aborda conceitos de desinstitucionalização e reabilitação de autores da tradição basagliana, assim como autores americanos e ingleses que discutem a questão da reabilitação/trabalho/saúde mental. Os resultados apontam que enquanto os primeiros adotam um estilo de trabalho mais flexível, em que o sentido de produção de vida supera a vida produtiva, os autores ingleses e americanos apresentam modelos em que o objetivo é a normalização dos pacientes psiquiátricos através dos confrontos com o mercado de trabalho. Observa-se que ambos os modelos trazem consigo variáveis determinantes - o estigma, as expectativas, a intolerância -, que denunciam formas de exclusão social do trabalho para segmentos marginalizados da população. Conclui-se que um dos maiores obstáculos diz respeito à inserção no mercado de trabalho formal, em razão da competitividade e da necessidade do estabelecimento de uma nova perspectiva na relação doença mental e sociedade.
ABSTRACT
This article approaches autonomy and citizenship in the psychosocial rehabilitation process. The bibliographical review approaches concepts such as de-institutionalization and rehabilitation used by authors following the tradition of Basaglia, as well as American and British authors discussing the question rehabilitation/work/mental health. The results show that while the first are adopting a more flexible style, in which production of life is more important that productive life, American and British authors present models whose objective is the normalization of psychiatric patients by confronting them with the labor market. Both models bring along determinant variables - stigma, expectations, intolerance - denouncing forms of social exclusion from work for marginalized segments of the population. It is concluded that one of the biggest obstacles for rehabilitation is the inclusion in the formal labor market due to its competitiveness and to the need for a new perspective of the relation of mental health and society.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Apoio Social
/
Autonomia Pessoal
/
Transtornos Mentais
Tipo de estudo:
Estudo diagnóstico
/
Estudo prognóstico
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
Assunto da revista:
Saúde Pública
Ano de publicação:
2009
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Luterana do Brasil/BR
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