Your browser doesn't support javascript.
loading
Tinidazol versus cefazolina na antibioticoprofilaxia de histerectomia vaginal e abdominal / Tinidazole versus cefazolin in antibiotic prophylaxis of vaginal and abdominal hysterectomy
Simões, José Antonio; Discacciati, Michelle Garcia; Poletti, Giana Balestro; Brolazo, Eliane; Crema, Gabriela Daoud; Pereira, Cláudia Ferreira.
  • Simões, José Antonio; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia. Campinas. BR
  • Discacciati, Michelle Garcia; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Poletti, Giana Balestro; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Brolazo, Eliane; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Crema, Gabriela Daoud; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Pereira, Cláudia Ferreira; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(11): 544-549, nov. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-507279
RESUMO

OBJETIVO:

comparar a eficácia do tinidazol e da cefazolina na antibioticoprofilaxia da morbidade febril e infecciosa pós-histerectomia vaginal e abdominal.

MÉTODOS:

estudo clínico randomizado, no qual as mulheres internadas para histerectomia foram aleatorizadas para um dos seguintes grupos de antibioticoprofilaxia Grupo C (2 g de cefazolina EV na indução anestésica); Grupo T (2 g de tinidazol VO 12 horas antes da cirurgia); ou Grupo C+T (2 g de tinidazol VO 12 horas antes da cirurgia e 2 g de cefazolina EV na indução anestésica). Amostras cervicovaginais foram coletadas para culturas específicas e o diagnóstico de vaginose bacteriana (VB) foi baseado nos critérios de Amsel e Nugent. As pacientes foram reavaliadas sete e 30 dias após a cirurgia para sinais de morbidade febril e/ou infecciosa. Para avaliar as diferenças entre os três grupos, realizaram-se os testes do χ2 ou exato de Fisher com nível de significância de 5%. Calulou-se o poder da amostra (1-β) através do programa SAS.

RESULTADOS:

morbidade infecciosa sete dias após a histerectomia foi diagnosticada em 6,6% das mulheres, mas não houve diferença significativa na distribuição entre os três grupos estudados (p=0,12). Não diagnosticou-se morbidade febril ou infecciosa no pós-operatório imediato ou após 30 dias da cirurgia. A freqüência de VB no pré-operatório foi significativamente maior entre as mulheres submetidas à histerectomia vaginal do que naquelas submetidas à histerectomia abdominal (27 versus 7%, p=0,02). Também se observou freqüência maior de VB após 30 dias entre as mulheres submetidas à histerectomia vaginal (20 versus 8%), porém sem significância estatística (p=0,19).

CONCLUSÕES:

o uso do tinizadol, isoladamente ou em associação com cefazolina, não apresentou maior eficácia que o uso de apenas cefazolina na prevenção de morbidade febril ou infecciosa pós-histerectomia...
ABSTRACT

PURPOSE:

to compare the efficacy of tinidazole and cephazolin on the febrile and infectious morbidity of post vaginal and abdominal hysterectomy antibiotic prophylaxis.

METHODS:

randomized clinical study, where women admitted to hospital for hysterectomy were randomly allocated in one of the following antibiotic prophylaxis groups Group C (2 g of IV cephazolin in the anesthetic induction); Group T (2 g of tinidazole orally, 12 hours before the surgery); or Group C+T (2 g of tinidazole orally 12 hours before the surgery and 2g of IV cephazolin in the anesthetic induction). Cervicovaginal smears were collected for specific cultures and the diagnosis of bacterial vaginosis (BV) was based in Amsel and Nugent's criteria. The patients were reevaluated 7 and 30 days after the surgery for signs of febrile and/or infectious morbidity. The χ2 or the Fisher's exact test was used to assess differences among the three groups, with a significance level of 5%. The sample power (1-β) was calculated through the SAS program.

RESULTS:

seven days after the hysterectomy, infectious morbidity was diagnosed in 6.6% of the women, but with no significant difference among the three groups studied (p=0.12). There was no febrile or infectious morbidity at the immediate post-surgical period or after 30 days from the surgery. BV ratio at the pre-surgical period was significantly higher among the women submitted to vaginal hysterectomy, rather than among the ones submitted to abdominal hysterectomy (27 versus 7%, p=0.02). BV ratio was also higher after 30 days, among the women submitted to vaginal hysterectomy (20 versus 8%), though without statistical significance (p=0.19).

CONCLUSIONS:

the use of tinidazole, isolated or associated with cephazolin has not presented higher efficacy, than the use of cephazolin, alone to prevent febrile or infectious morbidity post hysterectomy...
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Tinidazol / Cefazolina / Vaginose Bacteriana / Antibioticoprofilaxia / Histerectomia Tipo de estudo: Ensaio Clínico Controlado Limite: Adulto / Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Tinidazol / Cefazolina / Vaginose Bacteriana / Antibioticoprofilaxia / Histerectomia Tipo de estudo: Ensaio Clínico Controlado Limite: Adulto / Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2008 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR