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Fatores de risco para o prolapso genital em uma população brasileira / Risk factors for genital prolapse in a Brazilian population
Rodrigues, Andrea Moura; Oliveira, Letícia Maria de; Martins, Karina de Falco; Roy, Carlos Antônio Del; Sartori, Marair Gracio Ferreira; Girão, Manoel João Batista Castello; Castro, Rodrigo de Aquino.
  • Rodrigues, Andrea Moura; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Oliveira, Letícia Maria de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Martins, Karina de Falco; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Roy, Carlos Antônio Del; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Sartori, Marair Gracio Ferreira; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Girão, Manoel João Batista Castello; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Castro, Rodrigo de Aquino; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(1): 17-21, jan. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509878
RESUMO
OBJETIVO: avaliar os fatores de risco para o desenvolvimento de prolapso genital na população brasileira. MÉTODOS: estudo caso-controle envolvendo 316 pacientes que foram submetidas a estadiamento de prolapso, utilizando-se o sistema de quantificação de prolapso dos órgãos pélvicos. As pacientes foram divididas em dois grupos. No Grupo Caso, foram incluídas 107 pacientes com prolapso nos estádios III ou IV, e no Controle, 209 mulheres com estádios 0 ou I. As mulheres selecionadas respondiam à anamnese na qual eram questionadas sobre a presença de possíveis fatores de risco para prolapso genital, tais como: idade, idade da menopausa, paridade, tipos de parto (vaginal, cesariana ou fórcipe), ocorrência de macrossomia fetal, história familiar em parentes de primeiro grau de distopia genital, tosse crônica e constipação intestinal. RESULTADOS: as variáveis que se mostraram diferentes entre os grupos foram: idade, índice de massa corpórea, paridade, número de partos vaginais, de cesarianas, de partos fórcipe, peso do recém-nascido e história familiar positiva para prolapso. Raça, idade da menopausa, tosse crônica e constipação intestinal não se mostraram diferentes entre os grupos. Após a regressão logística, somente três variáveis se apresentaram como fatores de risco independentes: presença de pelo menos um parto vaginal, macrossomia fetal e história familiar positiva. A cesariana se mostrou como fator protetor. CONCLUSÕES: na população brasileira, os fatores de risco independentes para prolapso foram a presença de pelo menos um parto normal, macrossomia fetal e história familiar positiva para distopia.
ABSTRACT
PURPOSE: to evaluate risk factors for the development of genital prolapse in the Brazilian population. METHODS: case-control study involving 316 patients submitted to prolapse staging, according to the pelvic organ prolapse quantification system. The patients were divided into two groups: in the Case Group there were 107 patients with prolapse at stage III or IV, and in the Control Group, 209 women at stage 0 or I. In the anamnesis, the selected women have been questioned about the presence of possible risk factors for genital prolapse, such as: age, menopause age, parturition, delivery type (vaginal, caesarean section or forceps), occurrence of fetal macrosomia, family history of genital dystopia in first degree relatives, chronic cough and intestinal constipation. RESULTS: The variables that were different between the groups were: age, body mass index, parturition, number of vaginal, caesarean section or forceps deliveries, newborn weight and positive family history for prolapse. Race, menopause age, chronic cough and intestinal constipation did not present differences between the groups. After logistic regression, only three variables have been shown to be independent risk factors: presence of at least one vaginal delivery, fetal macrosomia and positive family history for dystopia. Cesarean section was shown to be a protective factor. CONCLUSION: in the Brazilian population, the independent risk factor for genital prolapse were: personal antecedent of at least one vaginal delivery, fetal macrosomia and family history of dystopia.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Prolapso Uterino Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Fatores de risco Limite: Idoso / Feminino / Humanos / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

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