O papel da prolactina no lúpus eritematoso sistêmico: onde estamos / The prolactin role in systemic lupus erythematosus: where we are
Rev. bras. reumatol
; Rev. bras. reumatol;49(2)mar.-abr. 2009. ilus, tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-511611
Biblioteca responsável:
BR396.3
RESUMO
A prolactina (PRL) é um hormônio fundamental para a galactopoiese, porém, desempenha também outras diversas funções no papel de citocina, como a imunomodulação. A PRL é secretada pela maioria das células do sistema imunológico, estimulando a proliferação, diferenciação e maturação de linfócitos T e B, amplificando a ação de IL-2 e promovendo a inibição da apoptose dessas células. Há diversas evidências da participação da PRL na fisiopatologia das doenças autoimunes, especialmente do lúpus eritematoso sistêmico (LES), epidemiológicas e provenientes de estudos em modelos animais, in vitro e in vivo. A presença da PRL monomérica, biologicamente ativa, correlaciona-se com a atividade lúpica, enquanto que a macroprolactinemia, caraterizada pela presença de um anticorpo anti-PRL, se correlaciona negativamente. Há ainda pontos que merecem melhor esclarecimento Qual a origem da PRL nos pacientes com hiperprolactinemia (hipofisária versus extra-hipofisária)? Há aumento da bioatividade da PRL? Há mutações ou polimorfismos no gene da PRL ou de seu receptor? O tratamento da hiperprolactinemia ou o uso de agonistas da PRL podem mudar a história natural do LES?
ABSTRACT
Prolactin (PRL) is a fundamental hormone to galactopoiesis. Nevertheless, it has many other actions, including a cytokine that modulates immune system. Most of immune cells secretes PRL, which stimulates proliferation, differentiation and maturation of T and B lymphocytes, amplifies IL-2 action and inhibits lymphocytes apoptosis. There are many evidences of the role of PRL in physiopathology of autoimmune diseases, especially systemic lupus erythematosus (SLE), as shown by data from epidemiologic and animal models studies, in vitro and in vivo. Monomeric PRL, the biologic active isoform, correlates positively to lupus activity, while macroprolactinemia, characterized by an autoantibody anti-PRL, correlates negatively. There are still some issues that deserve more studies which is the PRL origin in hyperprolactinemic patients (pituitary versus extrapituitary)?; is PRL bioactivity increased?; is there any mutations or polymorphisms in PRL gene and PRL receptor gene?, can hyperprolactinemia treatment or PRL antagonist change SLE natural history?
Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Prolactina
/
Doenças Autoimunes
/
Hiperprolactinemia
/
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Tipo de estudo:
Prognostic_studies
Limite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. bras. reumatol
Assunto da revista:
REUMATOLOGIA
Ano de publicação:
2009
Tipo de documento:
Article