Your browser doesn't support javascript.
loading
Trombose de veia porta após desconexão ázigo-portal e esplenectomia em pacientes esquistossomóticos: qual a real importância? / Portal vein thrombosis after esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomal portal hypertension patients: what's the real importance?
Makdissi, Fábio Ferrari; Herman, Paulo; Machado, Marcel Autran C; Pugliese, Vincenzo; D'Albuquerque, Luiz Augusto Carneiro; Saad, William A.
  • Makdissi, Fábio Ferrari; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
  • Herman, Paulo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
  • Machado, Marcel Autran C; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
  • Pugliese, Vincenzo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
  • D'Albuquerque, Luiz Augusto Carneiro; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
  • Saad, William A; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. Departamento de Gastroenterologia.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 50-56, jan.-mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-513855
RESUMO
CONTEXTO: A complicação mais frequente após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia em doentes com esquistossomose mansônica hepatoesplênica é a trombose da veia porta. OBJETIVOS:Avaliar a incidência, os fatores preditivos dessa complicação, assim como, a evolução clínica, laboratorial, endoscópica e ultrassonográfica desses pacientes. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 155 doentes esquistossomóticos submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Trombose de veia porta foi observada em 52,3 por cento dos pacientes, sendo 6,5 por cento de trombose total e 45,8 por cento de trombose parcial. Os pacientes que evoluíram com trombose de veia porta apresentaram mais frequentemente diarreia no pós-operatório. Febre foi evento habitual que ocorreu em 70 por cento dos casos, mais frequente, entretanto, nos doentes com trombose total da veia porta (100 por cento). Trombose de veia mesentérica superior ocorreu em quatro doentes (2,6 por cento), sendo mais frequente entre os com trombose total da veia porta. Não se encontrou diferença estatística quanto aos parâmetros clínicos, laboratoriais, endoscópicos e recidiva hemorrágica no pós-operatório tardio, quando comparados os pacientes com e sem trombose portal. CONCLUSÕES: A trombose de veia porta no pós-operatório da desconexão ázigo-portal e esplenectomia é evento frequente, sem nenhum fator preditivo para sua ocorrência; na maioria dos casos a trombose é parcial e apresenta evolução benigna, com baixa morbidade; trombose total da veia porta está mais frequentemente associada à trombose da veia mesentérica superior, com elevada morbidade; a trombose da veia porta, parcial ou total, não acarretou complicações no período pós-operatório tardio.
ABSTRACT
CONTEXT: Portal vein thrombosis is the most frequent complication after esophagogastric devascularization and splenectomy for hepatosplenic schistosomosis. OBJECTIVE: To evaluate portal vein thrombosis in 155 patients with schistosomal portal hypertension submitted to esophagogastric devascularization and splenectomy. METHODS: We retrospectively analyzed not only the incidence and predictive factors of this complication, but also clinical, laboratorial, endoscopic and Doppler sonography outcome of these patients. RESULTS: Postoperative portal thrombosis was observed in 52.3 percent of the patients (partial in 45.8 percent and total in 6.5 percent). Postoperative diarrhea was more frequent in patients with portal vein thrombosis. Fever was a frequent postoperative symptom (70 percent) but occurred in a higher percentage when total portal vein thrombosis was present (100 percent). Superior mesenteric vein thrombosis occurred in four patients (2.6 percent) and was associated with total thrombosis of the portal vein. There was no statistical difference between patients with and without portal vein thrombosis according to clinical and endoscopic parameters during late follow-up. It was not possible to identify any predictive factor for the occurrence of this complication. CONCLUSIONS: Portal vein thrombosis is an early and frequent event after esophagogastric devascularization and splenectomy, usually partial with benign outcome and low morbidity. Total portal vein thrombosis is more frequently associated with a high morbidity complication, the superior mesenteric vein thrombosis. Long-term survival was not influenced by either partial or total portal thrombosis.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Veia Porta / Complicações Pós-Operatórias / Esquistossomose / Esplenectomia / Varizes Esofágicas e Gástricas / Trombose Venosa / Hipertensão Portal Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Adulto / Idoso / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: Gastroenterologia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Veia Porta / Complicações Pós-Operatórias / Esquistossomose / Esplenectomia / Varizes Esofágicas e Gástricas / Trombose Venosa / Hipertensão Portal Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Adulto / Idoso / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: Gastroenterologia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil