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O uso da toxina botulínica na síndrome da bexiga hiperativa / The use of botulinum toxin in the treatment of overactive bladder syndrome
Rodrigues, Andrea Moura; Castro, Rodrigo de Aquino; Oliveira, Letícia Maria de; Souza, Carolina Chaves da Cunha e; Sartori, Marair Gracio Ferreira; Girão, Manoel João Batista Castelo.
  • Rodrigues, Andrea Moura; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Castro, Rodrigo de Aquino; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. São Paulo. BR
  • Oliveira, Letícia Maria de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Serviço Uroginecologia. São Paulo. BR
  • Souza, Carolina Chaves da Cunha e; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Serviço Uroginecologia. São Paulo. BR
  • Sartori, Marair Gracio Ferreira; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Serviço Uroginecologia. São Paulo. BR
  • Girão, Manoel João Batista Castelo; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Ginecologia. São Paulo. BR
Femina ; 37(1): 41-45, jan. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521743
RESUMO
Nos últimos anos, a toxina botulínica (BTX) vem surgindo como uma opção para tratamento de algumas disfunções do trato urinário, como, por exemplo, a síndrome da bexiga hiperativa. Ela foi descrita pela primeira vez por Emile Pierre Marie van Ermengem em 1897 e desde então, vem se tornando uma importante arma terapêutica. Dos sete tipos distintos de BTX, somente os tipos A e B estão disponíveis para uso clínico. Seu mecanismo de ação consiste em causar paralisia flácida ao ser injetada no músculo, inibindo a ação da acetilcolina nas junções colinérgicas pré-sinápticas. Seu efeito é transitório e dose-dependente. A bexiga hiperativa é doença comum, que atinge cerca de 17% da população européia e norteamericana. Geralmente, ela é tratada de forma conservadora, principalmente com drogas antimuscarínicas, que são as drogas de escolha. Realizamos revisão da literatura, por meio do PubMed com o objetivo de verificar as indicações desta medicação, sua posologia, técnica de aplicação, efeitos colaterais, complicações e eficácia nas pacientes portadores de bexiga hiperativa neurogênica e idiopática. Foi concluído que a BTX parece ser uma opção de tratamento segura e eficaz para estas pacientes, porém mais estudos precisam ser realizados, principalmente para os portadores de bexiga hiperativa idiopática refratária aos tratamentos convencionais.
ABSTRACT
In the past few years, botulinum toxin (BTX) is being recognized as an option for the treatment of the urinary tract dysfunctions like overactive bladder syndrome. It was first isolated by Emile Pierre Marie van Ermengem in 1897 and, since then it is becoming an important treatment option. Of the seven distinct types of the toxin, only types A and B are available for clinical use. When injected into the muscle, the toxin acts by inhibiting acetylcholine release at the presynaptic cholinergic neuromuscular junction. Its effect is transient and dose-related. The overactive bladder is a commun disease that affects about 17% of the population in Europe and in the United States. Usually, the treatment is conservative and the mainstay is anticholinergic drugs. It was reviewed the literature using PubMed with the objective of verifying the indications, posology, technique of administration, side effects, complications and efficacy in patients with neurogenic and idiopathic overativity bladder. It was concluded that BTX seems to be a treatment option, which is safe and effective for these patients, but more studies are needed especially on the idiopathic overactive bladder.
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Doenças da Bexiga Urinária / Administração Intravesical / Toxinas Botulínicas / Bexiga Urinária Hiperativa / Fármacos Neuromusculares Idioma: Português Revista: Femina Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

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