Fosfatase alcalina óssea em crianças e adolescentes com osteopenia colestática: estudo de dois métodos de determinação da atividade da enzima / Bone alkaline phosphatas in children and adolescents with cholestatic osteopenia: study of twomethods for determination of enzymatic ctivity
Rev. bras. anal. clin
;
31(3): 105-110, 1999. ilus, tab, graf
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-522835
RESUMO
Osteopenia pode acometer tanto adultos quanto crianças e adolescentes com colestase crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade da fosfatase alcalina óssea em um grupo de 20 pacientes pediátricos caucasóides, 12 masculinos, idade entre 3 e 18 anos (mediana = 6,0 anos). Todos os pacientes apresentavam colestase crônica, sendo cirrose criptogênica e atresia de vias biliares extra-hepática, os diagnósticos mais prevalentes (30% e 25% respectivamente). Todos os pacientes tinham densidade óssea mineral abaixo do escore Z para idade e sexo. Dezesseis indivíduos normais, caucasóides, 11 do sexo masculino, idade entre 1,8 e 20 anos (mediana = 4,5 anos) participaram como controles. Dois métodos de determinação da atividade da fosfatase alcalina foram estudados: o método da precipitação por lectina de germe de trigo e o método da inativação pelo calor. Determinou-se o coeficiente de variação de cada método, a capacidade de recuperação da fosfatase alcalina óssea em soros de pacientes com Doença de Paget em atividade e o coeficiente de correlação entre os métodos. O método da inativação pelo calor apresentou melhor coeficiente de variação do que o método da precipitação por lectina (CV = 4,5% X CV = 14,9%, respectivamente) e recuperou maior porcentagem de fosfatase alcalina óssea presente nas amostras de soros de pacientes com Doença de Paget (95% X 42,6%, respectivamente). Os métodos apresentaram boa correlação (74%). Hiperfosfatasemia alcalina óssea foi observada em 97% dos pacientes, sendo estatisticamente significativa a diferença entre pacientes e controles (p<0,0001). Conclusões: a) atividade elevada da fosfatase alcalina óssea parece ser comum a pacientes com osteopenia colestática. b) o método da inativação pelo calor para determinação da atividade da fosfatase alcalina óssea é preciso, exato, de fácil execução e superior ao método da precipitação por lectina de germe de trigo.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Doenças Ósseas Metabólicas
/
Densitometria
/
Fosfatase Alcalina
/
Conservadores da Densidade Óssea
Limite:
Adolescente
/
Criança
/
Criança, pré-escolar
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. anal. clin
Assunto da revista:
Patologia
Ano de publicação:
1999
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
/
Espanha
Instituição/País de afiliação:
Universidad de Barcelona/ES
/
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR
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