Controvérsias no tratamento psicanalítico com crianças: Qual o lugar dos pais? / Children psychoanalytical treatment controverses: Wich place for the parents?
Psicol. argum
;
25(49): 135-142, abr. 2007.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-527253
RESUMO
A clínica psicanalítica com crianças é uma prática intrigante, pois a cada novo caso algumas questões emergem constantemente em torno da participação dos pais no trabalho clínico desde a primeira entrevista qual a demanda dirigida ao clínico pelos pais; que relação o sintoma da criança apresenta com seus outros primordiais quando e quantas vezes os pais devem ser chamados. Enfim, qual o lugar dos pais na análise com uma criança? Operar na intersecção destas duas posições discursivas - a da criança e de seus pais e/ou responsáveis - exige uma estratégia de intervenção clínica que precisa se sustentar em operadores conceituais rigorosos, indicando aí uma especificidade nesta particular forma de fazer psicanálise. Desta forma, este artigo discute qual o lugar dos pais na clínica psicanalítica com crianças, a partir das perspectivas teórico-clínicas de Anna Freud, Melanie Klein e autores lacanianos contemporâneos. Propõe entender que o cálculo clínico que se efetua na intervenção junto aos pais depende da particular concepção de criança com a qual se trabalha, indicando assim, a perspectiva teórica da qual se parte para exercer o ofício de psicanalista de crianças, o que também nos leva ao imperativo ético de uma escolha, já que não há como analisar a criança baseando-se em várias linhas de pensamento, já que cada uma delas indica uma especial direção de cura.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Psicanálise
/
Criança
Limite:
Criança
Idioma:
Português
Revista:
Psicol. argum
Assunto da revista:
Psicologia
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Pontifícia Universidade Católica do Paraná/BR
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