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Endocardite relacionada aos marcapassos / Pacemakers-related endocarditis
Sá, Michel Pompeu Barros de Oliveira; Gomes, Rafael Alessandro Ferreira; Silva, Niedjon Peixoto Carvalho; Sá, Marcus Villander Barros de Oliveira; Calado Filho, Ivaldo.
  • Sá, Michel Pompeu Barros de Oliveira; Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife. BR
  • Gomes, Rafael Alessandro Ferreira; Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife. BR
  • Silva, Niedjon Peixoto Carvalho; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
  • Sá, Marcus Villander Barros de Oliveira; Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife. BR
  • Calado Filho, Ivaldo; Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife. BR
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 7(6)nov.-dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533121
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

Nos últimos anos houve um aumento nas indicações de marcapassos e cardioversores-desfibriladores implantáveis; que terão como consequência um aumento da incidência de endocardite associada à dispositivos intravasculares, adquirindo especial relevância para o conhecimento dos clínicos enquanto entidade nosológica e incluindo-a em seus diagnósticos diferenciais. O objetivo deste estudo foi descrever a epidemiologia, características clínicas, diagnóstico, tratamento e prognóstico da endocardite associada aos marcapassos. CONTEÚDO A endocardite deve ser suspeitada nos portadores de marcapassos que apresentem febre de origem desconhecida, bronquite ou pneumonia recorrente e/ou sintomas locais no local de implantação. Os estafilococos coagulase negativo são em muitos casos os germes responsáveis, tendo muito cuidado ao classificar uma hemocultura positiva como uma contaminação, determinando a importância do S. schleiferi na infecção dos dispositivos intravasculares. Ecocardiograma transesofágico(ETE) é o exame de imagem de eleição, porém quando negativo não exclui a doença. Os critérios Médica de Duke apresentam baixa sensibilidade na endocardite relacionada ao marcapasso, sendo necessário estabelecer critérios diagnósticos específicos. O tratamento de escolha é a retirada do marcapasso e antibioticoterapia parenteral, com atividade antiestafilocócica, durante 4-6 semanas. A retirada percutânea apresenta menor morbimortalidade em comparação com a cirurgia e pode ser realizada, de forma relativamente segura, em vegetações maiores de 10 mm.

CONCLUSÃO:

A endocardite relacionada aos marcapassos é uma entidade nosológica importante e deve ser incluída nos diagnósticos diferenciais de pacientes portadores destes dispositivos com quadros infecciosos.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Marca-Passo Artificial / Endocardite Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Bras. Clín. Méd Assunto da revista: Terapêutica Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Pernambuco/BR / Universidade de Pernambuco/BR

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