Fisiomotricidade em dor, autonomia funcional e massa óssea de idosas osteoporóticas / Fisiomotricidade in pain, functional autonomy and bone mass in osteoporotic elderly women

RESUMO

Investigação da probabilidade teórica de que um programa de exercícios, baseado em princípios neurofisiológicos para a supressão de dor, durante movimentos, associado a uma observação rígida no controle respiratório e adequando a uma biodinâmica harmônica pudesse favorecer a aderência, ganhos de massa óssea e autonomia funcional, de idosas osteoporóticas. Trinta portadoras, entre 65 e 70 anos, com dor e limitação funcional formaram a amostra. Divididas em dois grupos denominados baixa intensidade (DBI) e, alta intensidade de dor (DAI). Nível de dor (EAV), autonomia funcional (GDLAM) e quantitativo de massa óssea (DEXA) foram testados em momentos pré e pós-protocolo de intervenção. O Programa, sob perspectiva fisioterapeutica incluiu quatro níveis progressivos de intensidade, três vezes semanais, sessão de 50 minutos, durante um ano. A Análise de Variância de Kruskal Wallis reveloumelhoras significativas em dor e autonomia funcional, Chi2 = 0.0006, gl 1, p < 0.05 para ambos os grupos. Não ocorreu ganho de massa óssea, mas foi identificada uma tendência à sua manutenção. Resultados foram discutidos associadamente a efetividade do protocolo na supressão de dor, durante exercício, manutenção de massa óssea e, ganhos em autonomia funcional.

ABSTRACT

Investigation of the theoretical probability that an exercise program, based upon neurophysiologic principles for pain contention during movement, associated to a firm conjugated respiratory control and, adequate within a harmonic biomechanics approach could improve adherence and, consequently, to promote bone mass and functional autonomy gains of osteoporotic elderly women. Thirty osteoporotic women, aged 65 to 70 years, with pain, and functional limitations composed the sample. Divided by pain intensity were called low pain (LPG) and high pain groups (HPG). Pain level (VAS), quantitative bone mass (DEXA) and functional autonomy (GDLAM) were measured in a pre and post-program intervention basis. The program, structured within a physiotherapeutic perspective protocol included 4 exercises level, three times a week, 50 minute per section, during a year. Kruskal Wallis Variance analysis showed a significant interaction between pain and functional autonomy, Chi2 index = 0.0006, df 1, p< 0.05 for both groups. There was no bone mass improvement. However, a comparison of the scores mean indicated a tendency for bone mass conservation. Results were discussed in association to the protocol efficacy for pain suppression at exercising, bone mass conservation and functional autonomy gains.