Estudo morfométrico do seio esfenoidal por meio da tomografia computadorizada / Morphometric study on sphenoidal sinus by computed tomography

RESUMO

Introdução: Inúmeras pesquisas a respeito da morfologia do seio esfenoidal em imagens têm sido realizadas, visto sua grande variedade em tamanho, forma e septação. O conhecimento das variações morfológicas desse seio é de extrema importância, principalmente no que se refere à indicação de procedimentos cirúrgicos que utilizam tal via de acesso. Objetivo: Analisar as variações anatômicas frequentes do seio esfenoidal em imagens de tomografia computadorizada no que diz respeito à septação, número de cavidades, altura e largura. Métodos: Foram utilizadas 66 tomografias de crânios de humanos adultos, sendo 31 femininos e 35 masculinos. A partir das imagens, efetuaram-se as medidas da altura e largura total do seio, bem como a análise da presença e quantidade de septos. Resultados: 60,60% dos seios apresentaram altura entre 11 e 16 mm, 36,4% possuíam uma largura total no corte coronal entre 23 e 28 mm, e 62,12% da amostra apresentaram apenas um septo. Com base nos dados analisados, pode-se inferir que o seio esfenoidal é uma estrutura constante e passível de inúmeras variações anatômicas entre os crânios pesquisados no que se refere às suas mensurações, sendo que o valor médio da altura é de 14,6 mm e o valor da largura é de 26,1 mm. Conclusões: A tomografia é uma ferramenta que mostra claramente as variações do seio, sendo um instrumento aliado na averiguação das mesmas, podendo ser solicitada antes do ato cirúrgico para evitar que estruturas vitais adjacentes sejam lesadas.

ABSTRACT

Introduction: Numerous investigations regarding the morphology of the sphenoid sinus in images have been carried out, given its large variability in size, shape and quantity of septums. The knowledge of morphological variations of this particular sinus are extremely important, especially regarding details of surgical procedures that use this route of access. Objective: to analyze the frequent morphological variations on the sphenoid sinus by computed tomography (CT) scans. Methods: Sixty-six images of adult human skulls were studied, 31 female and 35 male. From the images, measures of height and total width of the sinus were accomplished, as well as the presence and number of septums. Results: 60.60% of the sinus presented height between 11 and 16 mm, 36.4% had a total width in the coronal sections between 23 and 28 mm, and 62.12% of the sample showed only one septum. Based on the analyzed data, it can be inferred that the sphenoid sinus is a constant structure and subject to several anatomical variations among the searched skulls concerning their measurements, being the average height 14.6 mm and the average width 26.1 mm. Conclusions: CT scan is a tool that clearly shows sinus variations, being an ally instrument in their investigation, and may be requested before surgery to prevent injuries on vital structures adjacent to the sinus.