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Métodos farmacológicos de indução do trabalho de parto: qual o melhor? / Pharmacological methods for induction of labor: what's the best?
Souza, Alex Sandro Rolland; Amorim, Melania Maria Ramos; Noronha Neto, Carlos.
  • Souza, Alex Sandro Rolland; IMIP. Medicina Fetal. Recife. BR
  • Amorim, Melania Maria Ramos; IMIP. Pós-graduação em Saúde Materno-Infantil. Recife. BR
  • Noronha Neto, Carlos; IMIP. Pós-graduação em Saúde Materno-Infantil. Recife. BR
Femina ; 38(5)maio 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546441
RESUMO
A indução do parto consiste em estimular artificialmente as contrações uterinas coordenadas e efetivas antes de seu início espontâneo, levando ao desencadeamento do trabalho de parto em mulheres que ultrapassaram a 22ª semana de gravidez. A antecipação do parto pode ser necessária em diversas situações obstétricas, como gestação prolongada, diabetes, ruptura prematura das membranas e pré-eclâmpsia. Estima-se que mais de 15% de todas as gestantes apresentem alguma indicação de indução do parto. Vários métodos de indução do parto são propostos, tanto naturais como artificiais e, dentre estes, os métodos farmacológicos merecem especial destaque. Realizou-se uma revisão da literatura baseada nos melhores níveis de evidências e considerando os graus de recomendação. De acordo com a literatura, a utilização de estrogênio, propranolol, relaxina, mefepristone e hialuronidade não deve ser estimulada por não existirem evidências suficientes para a sua recomendação. O seu uso, portanto, deve ser limitado a protocolos de pesquisas. Ocitocina é um método de indução efetivo que pode ser usado em pacientes com ruptura das membranas amnióticas. Prostaglandinas (PG) e misoprostol (um éster sintético da PGE1) são efetivos para a indução do parto independentemente da integridade das membranas. Prostaglandinas devem ser administradas preferencialmente por via vaginal. Habitualmente, o misoprostol é preferido devido a questões práticas, como o baixo custo e a facilidade de administração e estocagem. Doses baixas de misoprostol devem ser utilizadas e a atualmente recomendada é de 25 g a cada 4 ou 6 horas. Tanto a via oral como a via vaginal podem ser utilizadas.
ABSTRACT
Induction of labor consists of stimulation of effective and coordinated uterine contractions before their spontaneous onset for the purpose of bring on labor in women who have surpassed the 22nd week of pregnancy. In several obstetrical situations, such as prolonged pregnancy, diabetes, premature rupture of membranes and preeclampsia, anticipation of labor and delivery may be necessary. It is estimated that more than 15% of all pregnant women eventually present any indication for induction of labor. Several natural and artificial methods for induction are proposed. Among them, pharmacological methods are the most relevant. A literature review was carried out based on the highest levels of evidence and on the grade of recommendations. According to the literature, the use of estrogens, relaxin, mifepristone and hyaluronidade should not be stimulated because there are not enough evidences for their recommendation, so their utilization should be limited to research protocols. Oxytocin is an effective method for induction of labor that may be used in patients with ruptured membranes. On the other hand, prostaglandins and misoprostol (a prostaglandin E1 analog) are effective for induction of labor independently on the membrane integrity. Vaginal administration should be preferred for prostaglandins. Misoprostol is habitually preferred due to practical questions, such as low cost and facility for storage and administration. Low doses of misoprostol should be used, and the currently recommended dose is 25 g every four or six hours. Both vaginal and oral routes of administration can be used.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Ruptura Prematura de Membranas Fetais / Ocitocina / Prostaglandinas / Ensaios Clínicos como Assunto / Misoprostol / Estrogênios / Trabalho de Parto Induzido Tipo de estudo: Guia de Prática Clínica Limite: Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Femina Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: IMIP/BR

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