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Indução do trabalho de parto: conceitos e particularidades / Induction of labor: concepts and particularities
Souza, Alex Sandro Rolland; Costa, Aurélio Antônio Ribeiro; Coutinho, Isabela; Noronha Neto, Carlos; Amorim, Melania Maria Ramos.
  • Souza, Alex Sandro Rolland; Pós-graduando (Doutorado) em Saúde Materna. Coordenador da Residência Médica em Medicina Fetal do IMIP. Recife. BR
  • Costa, Aurélio Antônio Ribeiro; Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Preceptor da Residência Médica em Tocoginecologia do IMIP. Recife. BR
  • Coutinho, Isabela; Doutora em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Preceptora da Residência Médica em Tocoginecologia do IMIP. Recife. BR
  • Noronha Neto, Carlos; Pós-graduando (Doutorado) em Saúde Materno Infantil do IMIP. Recife. BR
  • Amorim, Melania Maria Ramos; Doutora em Tocoginecologia pela UNICAMP. Professora da Pós-graduação em Saúde Materno-Infantil do IMIP. Recife. BR
Femina ; 38(4)abr. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546445
RESUMO
O manejo das pacientes em indução do parto deve ser cuidadoso, observando-se as principais contraindicações, os riscos e as precauções. São contraindicações absolutas para indução do parto: a presença de causas obstrutivas do parto, o risco de morbidade perinatal grave e o risco materno. As contraindicações relativas são: frequência cardíaca fetal não-tranquilizadora, macrossomia fetal, gestação gemelar, apresentação pélvica, doença cardíaca materna, polidrâmnio, grande multiparidade, oligo-hidrâmnio e cesariana segmentar anterior. Suas possíveis complicações são a ruptura uterina, infecção intracavitária, prolapso de cordão umbilical, prematuridade iatrogênica, sofrimento ou morte fetal e falha da indução. A explicação e a discussão do que ocorrerá com a gestante, a seleção do local para a realização da indução do parto (de preferência com uma enfermeira por paciente) e a monitorização da vitalidade fetal são precauções importantes para evitar complicações. Diante de taquissistolia ou hiperestimulação uterina decorrente da indução do trabalho de parto, algumas medidas devem ser realizadas. Retirar o agente indutor resolve a maioria das situações. Não resolvendo, a tocólise é indicada. Caso ocorram alterações na frequência cardíaca fetal, medidas de ressuscitação intrauterina, apesar de não haver evidências suficientes de seu real benefício, podem ser tentadas. A indução em gestações com cesariana anterior é bastante controversa na literatura. Apesar de não haver evidências suficientes quanto aos riscos e benefícios, a atual recomendação é de que a indução com misoprostol seja evitada, podendo ser utilizada a ocitocina e sonda de Foley.
ABSTRACT
Management of patients submitted to labor induction must be careful with special attention to the main contraindications, risks and precautions. Absolute contraindications for labor induction include obstructive factors and increased risk of maternal or perinatal morbidity and mortality. Relative contraindications are non-reassuring fetal heart rate, fetal macrosomia, twin pregnancy, breech presentation, maternal cardiac disease, polyhydramnios, GREAT multiparity, oligohydramnios and previous segmental cesarean section. Possible complications are uterine rupture, intrauterine infectious, cord prolapsed, iatrogenic prematurity, fetal distress or death and failed induction. Some precautions are essential to avoid complications, such as discussing all the procedures with the pregnant women, defining the best local to conduct the induction (if possible, with one nurse by patient) and monitoring fetal well-being. When tachysystole or uterine hyperstimulation syndrome occurs as consequence of labor induction, some measures should be taken. Suspension of induction agent solves most of the cases, but acute tocolysis is indicated when the pattern of abnormal uterine contractility remains. In the presence of non-reassuring fetal heart rate, intrauterine resuscitation techniques may be carried out, although there is not enough evidence of their real benefits. Induction of labor in pregnancies with previous cesarean section remains controversial. Even though enough evidences about risks and benefits are not available yet, the current recommendation is to avoid induction with misoprostol but oxytocin and Foley catheter could be used in such cases.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Pré-Eclâmpsia / Ruptura Prematura de Membranas Fetais / Gravidez Prolongada / Cateterismo / Nascimento Vaginal Após Cesárea / Misoprostol / Morte Fetal / Trabalho de Parto Induzido Tipo de estudo: Guia de Prática Clínica Limite: Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Femina Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP/BR / Doutora em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)/BR / Doutora em Tocoginecologia pela UNICAMP/BR / Pós-graduando (Doutorado) em Saúde Materna/BR / Pós-graduando (Doutorado) em Saúde Materno Infantil do IMIP/BR

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