Estudo da imunidade à saliva de Lutzomyia longipalpis em hamsters: vacinas de DNA baseadas na saliva de L. longipalpis são capazes de proteger contra leishmaniose visceral / Study of immunity to the saliva of Lutzomyia longipalpis in hamsters: DNA-based vaccines in the saliva of L. longipalpis are able to protect against visceral leishmaniasis
Salvador; s.n; 2006. 106 p. ilus, tab.
Tese
em Português
| LILACS
| ID: lil-559214
RESUMO
O hamster (Mesocricetus auratus) tem sido bastante utilizado como modelo para o estudo da leishmaniose visceral (LV) causada pela Leishmania (L) donovani, Leishmania (L) infantum e Leishmania (L) chagasi. Entretanto, algumas características que reproduzem a biologia da transmissão natural das leishmanioses, como baixas doses de parasitas, a via de inoculação e, mais recentemente, a presença da saliva do vetor, não têm sido consideradas neste modelo. No presente trabalho, foram utilizados hamsters machos (3-4 meses de idade) inoculados por via intradérmica com 105 promastigotas de L. (L) chagasi na presença ou ausência de sonicado de glândula salivar (SOS) de L. longipalpis, estabelecendo-se a infecção parasitária com sintomas semelhantes aos observados na LV humana: hepatoesplenomegalia, hipergamaglobulinemia, caquexia e morte dos animais com 5 a 6 meses pós-infecção. Os parasitas foram detectados no sangue, baço e figado com 15 dias, 2 e 5 meses pós-infecção. A presença do SOS não altera a carga parasitária no baço e figado dos hamsters. Entretanto, foi observada uma expressão preferencial de TGF-β e IFN-y nos hamsters inoculados com parasita mais SOS durante o curso da infecção. Utilizando este modelo de infecção intradérmica em hamsters, quatro candidatos a vacinas de DNA que codificam proteínas salivares do vetor Lutzomyia longipalpis, selecionados a partir de dezesseis candidatos, foram avaliados quanto à sua capacidade de proteger os animais após um desafio com L. (L) chagasi mais SOS. Os plasmídios avaliados induziram a produção de anticorpos, hipersensibilidade tardia (DTH) ou ambas as respostas, contra a saliva total do vetor. O plasmídio que codifica uma proteína salivar de 61 kDa (LJLll) induz uma intensa resposta humoral anti-saliva, mas não foi capaz de proteger contra a infecção. Entretanto, a imunização com o plasmídeo que codifica uma proteína de 11 kDa (LJMI9) resultou exclusivamente em resposta de hipersensibilidade tardia e foi capaz...
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Psychodidae
/
Saliva
/
Proteínas e Peptídeos Salivares
/
Vacinas de DNA
/
Imunidade
/
Leishmaniose Visceral
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Limite:
Animais
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Tese
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