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Taxa metabólica basal em universitários: comparação entre valores medidos e preditos / Basal metabolic rate of university students: comparison between measured and predicted values
Brunetto, Bruna Camargo; Guedes, Dartagnan Pinto; Brunetto, Antonio Fernando.
  • Brunetto, Bruna Camargo; s.af
  • Guedes, Dartagnan Pinto; s.af
  • Brunetto, Antonio Fernando; s.af
Rev. nutr ; 23(3): 369-377, maio-jun. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-561431
RESUMO

OBJETIVO:

Comparar a taxa metabólica basal medida por recursos de calorimetria indireta com a taxa metabólica basal estimada por equações de predição em universitários.

MÉTODOS:

A amostra foi constituída por 48 voluntários (23 moças e 25 rapazes) na faixa etária entre 20 e 25 anos. A taxa metabólica basal medida por calorimetria indireta foi comparada à taxa metabólica basal estimada pelas equações de predição propostas pela World Health Organization e por Henry & Rees. As informações foram analisadas mediante o teste t pareado, coeficiente de correlação intraclasse, desvio-padrão das diferenças e técnica de Bland-Altman.

RESULTADOS:

Não ocorreram diferenças significativas entre os valores da taxa metabólica basal medidos e estimados por ambas as equações de predição. Os coeficientes de correlação intraclasse entre os valores medidos e estimados foram significativos em linguagem estatística nos dois gêneros e mais elevados nos rapazes, e a magnitude do desvio-padrão das diferenças foi similar em ambos os gêneros. A técnica de Bland-Altman sugere comportamento de variabilidade similar entre a taxa metabólica basal medida e predita por ambas as equações, porém a taxa metabólica basal predita pela equação de Henry & Rees apresentou coincidências mais elevadas, sobretudo entre as moças.

CONCLUSÃO:

Mediante indicadores estatísticos mais conservadores, conclui-se que a taxa metabólica basal medida por recursos de calorimetria indireta e predita por ambas as equações não apresentam diferenças significativas. No entanto, ao considerar procedimentos estatísticos aparentemente de maior sensibilidade na detecção de eventuais diferenças entre os valores medidos e preditos, verificou-se algum comprometimento quanto à potencialidade das equações para estimar a taxa metabólica basal, apresentando viés entre 12,5 por cento e 15,6 por cento em comparação com a taxa metabólica basal medida por recursos de calorimetria indireta.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

The aim of this work is to compare the basal metabolic rate determined by indirect calorimetry with the basal metabolic rate estimated by prediction equations in university students.

METHODS:

The sample consisted of 48 Brazilian volunteers (23 women and 25 men), aged 20-25 years. The basal metabolic rate determined by indirect calorimetry was compared with the basal metabolic rate estimated by the World Health Organization and Henry & Rees equations. The data was analyzed by the paired t-test, intra-class correlation coefficients, standard deviation of differences and Bland and Altman technique.

RESULTS:

There were no statistically significant differences between measured and estimated basal metabolic rates by both equations. Correlation coefficients between measured and estimated values were higher in men, however statistically significant in both genders. The magnitude of the standard deviation of differences was similar in both genders. The Bland and Altman technique suggests a similar variability behavior between the measured basal metabolic rate and that estimated by both equations. However, basal metabolic rate predicted by the Henry & Rees equation showed greater concordance than that predicted by the World Health Organization equation, especially in women.

CONCLUSION:

Due to the use of more conservative statistical indicators, it appears that the basal metabolic rates measured by indirect calorimetry and predicted by both equations do not differ significantly. However, when statistical procedures with an apparently higher sensitivity for detecting differences between measured and predicted rates are used, the potential of the equations to estimate the basal metabolic rate was somewhat compromised. There was a bias of 12.5 percent to 15.6 percent in comparison with the basal metabolic rate determined by indirect calorimetry.

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Estudo de incidência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. nutr Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo

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