Monitorização do débito cardíaco: vantagens e desvantagens dos métodos disponíveis / Monitoring of cardiac output: advantages and disadvantages of the available methods
Rev. méd. Minas Gerais
; 20(2,supl.3): S29-S45, abr.-jun. 2010. ilus, tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-563445
Biblioteca responsável:
BR21.1
RESUMO
A monitorização do débito cardíaco visa manter adequada perfusão tecidual. O objetivo do presente artigo é discutir os novos monitores disponíveis, seus princípios técnicos, acurácia, limitações e as novas abordagens de reposição volêmica, bem como oferecer ao anestesiologista embasamento teórico sobre o tema. A evolução dos protocolos de suporte hemodinâmico para garantir boa oxigenação inspirou-se, inicialmente, em bases fisiopatológicas, que se desenvolveram a partir de um estirão tecnológico. Assim, surgiram inúmeros monitores para estimação do débito cardíaco cateter de artéria pulmonar, métodos de análise da onda de pulso, ultrassonografia com doppler, mudanças na concentração do dióxido de carbono exalado e outros mais. Nas condições clínicas em que existe hipoperfusão tecidual, a prioridade no tratamento deve visar o incremento no transporte de oxigênio, o que pode ser alcançado com o aumento de qualquer um de seus três componentes da oferta de oxigênio (concentração de oxigênio, concentração de hemoglobina e fluxo sanguíneo) ou com qualquer combinação dos três. O aumento do débito cardíaco é considerado o mais crítico dos componentes. Sua otimização é obtida, via de regra, ajustando-se os volumes intravasculares de forma a obter-se pré-carga ideal. A introdução de novas tecnologias na medida do débito cardíaco, bem como novas abordagens no manuseio da reposição volêmica, torna desafiador o conhecimento dos novos métodos de monitorização. Por ser controversa a acurácia de cada método de monitorização, concluiu-se que a escolha de qual tecnologia para qual paciente é resultado da avaliação de seu custobenefício, segurança, acurácia e do conhecimento de suas indicações e limitações.
ABSTRACT
Monitoring of cardiac output aims to maintain adequate tissue perfusion. The aim of this paper is to discuss the new monitors available, their technical principles, accuracy, limitations and new approaches to volume replacement, as well as to provide anesthesiologists with theoretical background on the topic. The development of protocols for hemodynamic support to ensure good oxygenation was initially inspired in pathophysiology, which developed from a technological spurt. Thus, there were several monitors for cardiac output estimation the pulmonary artery catheter, methods of analysis of the pulse wave, Doppler ultrasonography, changes in the concentration of exhaled carbon dioxide and more. In clinical conditions where there is tissue hypoperfusion, the priority for treatment should aim to increase the transport of oxygen, which can be achieved with increase of any of its three components of oxygen delivery (oxygen concentration, hemoglobin concentration and blood flow) or any combination of the three. The increase in cardiac output is considered the most critical of the components. Its optimization is obtained, as a rule, adjusting the intravascular volume so as to obtain optimal preload. The introduction of new technologies to measure cardiac output and new approaches in the management of volume replacement makes the knowledge of new methods of monitoring more challenging. As the accuracy of each method of monitoring is controversial, it was concluded that the choice of which technology to use and in which patient is the result of cost-effectiveness, safety, accuracy and knowledge of its indications and limitations.
Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Débito Cardíaco
/
Monitorização Fisiológica
Tipo de estudo:
Diagnostic_studies
/
Guideline
Limite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Rev. méd. Minas Gerais
Assunto da revista:
MEDICINA
Ano de publicação:
2010
Tipo de documento:
Article