A sífilis no século XVI- o impacto de uma nova doença / Syphilis in the 16th century: the impact of a new disease
Arq. ciênc. saúde
;
16(3): 127-129, jul.-set. 2009.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-564766
RESUMO
Nos últimos anos do século XVI, a Europa foi assolada por uma grave epidemia de sífilis, doença até então desconhecida, que em pouco tempo se espalhou por todo o continente. A princípio, a doença recebeu várias denominações, como Mal de Nápoles, Mal Francês e outras, cada povo culpando os inimigos. O termo sífilis foi introduzido por Girolamo Fracastoro em 1530, mas seu uso tornou-se corrente apenas no século XVIII. Nos primeiros anos da epidemia, o quadro clínico era muito grave, surpreendendo a população e os médicos que não sabiam como enfrentá-la. Logo foi constatado seu modo de transmissão venéreo, passando a ser considerada como castigo divino. Várias teorias foram apresentadas para explicar sua origem. A população reagia com medo e segregação. Como era de se esperar, proliferaram os charlatães, que foram na verdade os introdutores do mercúrio na terapêutica. Incorporado pelos médicos, o mercúrio foi o primeiro medicamento específico contra a sífilis e foi utilizado por cerca de 450 anos, até meados do século XX.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Sífilis
/
Infecções Sexualmente Transmissíveis
/
Surtos de Doenças
Idioma:
Português
Revista:
Arq. ciênc. saúde
Assunto da revista:
Medicina
Ano de publicação:
2009
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Faculdade de Medicina de Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)/BR
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