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A sombra e o mal: o paradoxo do Arquétipo Central. Um estudo da ética pela Psicologia Simbólica Junguiana / The shadown and evil: the paradox of the Central Archetype: a study of ethics through Junguian Symbolic Psychology
Byington, Carlos Amadeu Botelho.
  • Byington, Carlos Amadeu Botelho; Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica. São Paulo. BR
Junguiana ; (27): 72-78, nov. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570312
RESUMO
A sombra, concebida pela psicologia Simbólica Junguiana como a sede do mal, é imprescindível para o processo de individuação e de humanização pelo fato de conter, fixados em seu interior, símbolos e funções fundamentais para a vida. Nesse sentido, como na parábola do filho pródigo, os símbolos e funções da sombra merecem ser buscados mais do que os símbolos normais, pois enquanto estes estão sendo elaborados no caminho da plenitude e do bem, aqueles estão fixados e alienados no caminho do mal. Pelo fato de os símbolos da sombra estarem dissociados devido à fixação e oferecerem resistência à elaboração, o reconhecimento da importância da sombra e o seu confronto merecem todo o apreço dos que buscam o desenvolvimento da consciência e da ética. Prosseguindo, o autor discorre sobre a dificuldade que Jung teve para inserir o bem e o mal lado a lado dentro da divindade e do Self, por desconhecer, até a década de 1950, que o ego da sombra são o produto da elaboração simbólica coordenada pelo Arquétipo Central. O paradoxo ético do Arquétipo Central é que ele busca a totalidade por meio da atuação normal e também da patológica. A explicação do paradoxo é que o Arquétipo Central almeja acima de tudo impulsionar a vida, seja através do bem ou do mal, propicia o resgate dos símbolos e funções nele contidos por meio da função estruturante da ética.
ABSTRACT
Based on the concepts of fixation and defense from psychoanalysis, which he considers always pathological the author conceives the shadow as bigender and as the expression of defenses and fixated symbols, as well as the source of pathology and of evil in the individual and cultural Self. In this sense, just as in the parable of the Prodigal Son, the shadow must be carefully considered because, while the symbols normally elaborated and cherished in consciousness pave the way towards good and self-realization, those fixated in the shadow are despised and offer resistance to elaboration, the recognition of the importance of the shadow and its confrontation deserve the respect of those who search the development of consciousness. Going further, the author speaks of the difficulty Jung had in placing good and evil side within divinity and the Self, not knowing, until the 50's, that the ego of consciousness and the ego of the shadow are products of symbolic work coodinated by the central archetype. The ethical paradox of the central archetype is that it searches for totality by means of normal as well as pathological acting. The explanation for the paradox is that the central archetype aims above all to advance life, whether through good or evil, and at the same time that it express evil, it promotes the recovery of symbols and functions contained within it through the structuring function of ethics.
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Teoria Junguiana Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Junguiana Assunto da revista: Psicologia / Teoria Junguiana Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica/BR

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