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Prevalência de parasitoses intestinais em crianças do Parque Indígena do Xingu / Prevalence of intestinal parasitoses in children at the Xingu Indian Reservation
Escobar-Pardo, Mario Luis; Godoy, Anita Paula Ortiz de; Machado, Rodrigo Strehl; Rodrigues, Douglas; Neto, Ulysses Fagundes; Kawakami, Elisabete.
  • Escobar-Pardo, Mario Luis; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
  • Godoy, Anita Paula Ortiz de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
  • Machado, Rodrigo Strehl; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
  • Rodrigues, Douglas; UNIFESP. EPM. Projeto Xingu. São Paulo. BR
  • Neto, Ulysses Fagundes; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Pediatria. São Paulo. BR
  • Kawakami, Elisabete; UNIFESP. São Paulo. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(6): 493-496, nov.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572460
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a prevalência da parasitose intestinal em crianças indígenas de 2 a 9 anos.

MÉTODOS:

Para a realização do exame protoparasitológico, foram convidadas todas as crianças de 2 a 9 anos, de seis aldeias localizadas no Médio e Baixo Xingu Pavuru, Moygu, Tuiararé, Diauarum, Capivara e Ngojwere. Para a conservação das amostras de fezes, foi utilizado o kit coletor Paratest® (Diagnostek, Brasil). As amostras foram transportadas para São Paulo. A pesquisa de helmintos e protozoários foi feita através do método de Hoffman, com posterior pesquisa de ovos e cistos por microscopia óptica. Foram feitas duas coletas com intervalo de 1 ano.

RESULTADOS:

Não houve diferença significativa entre as idades médias das crianças provenientes das seis aldeias. Resultaram positivas para a presença de parasitas, 97,5 por cento (198/202) e 96,1 por cento (98/102) na primeira e segunda coletas, respectivamente, sem associação estatística entre a idade. Realizaram o exame parasitológico de fezes nos 2 anos, 89/102 (87,3 por cento). Após 1 ano, não houve diferença na proporção de pacientes infestados por protozoários (93,3 por cento em 2007 contra 93,3 por cento em 2008, McNemar = 0,01, p = 0, 1) ou por helmintos (37,1 por cento em 2007 contra 38,2 por cento em 2008, McNemar = 0,03, p = 0,85). Houve diferença significativa quanto à prevalência de Entamoeba coli em 2007 (43,8 por cento) e 2008 (61,8 por cento) (McNemar's Chi 6,1; p = 0,0135). Não houve diferenças significativas quanto aos outros parasitas após comparação dos dois resultados.

CONCLUSÃO:

A alta prevalência de parasitose intestinal foi compatível com o alto índice de contaminação ambiental dessa comunidade.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To evaluate the prevalence of intestinal parasitoses in Native Brazilian children from 2 to 9 years old.

METHODS:

A search for ova and parasites was conducted in the stools of children between 2 to 9 years old living in six indigenous villages located in the Middle and Lower Xingu River, to wit Pavuru, Moygu, Tuiararé, Diauarum, Capivara, and Ngojwere. The study utilized the Paratest kit® (Diagnostek, Brazil) to preserve collected stools. Fecal samples were shipped to the Laboratory of the Pediatric Gastroenterology Division of the UNIFESP/EPM, in São Paulo, for analysis. The search for ova and parasites was performed utilizing the Hoffman method, and later through optical microscopic evaluation. Fecal samples were collected one year apart from each other.

RESULTS:

There were no significant statistical differences between the mean ages of the children from the six indigenous villages studied. The search for ova and parasites found positive results for the stools of 97.5 percent (198/202) and 96.1 percent (98/102) of children in the first and second collections, respectively. There was no statistical association with the children's age. The search performed one year later found no differences in the proportion of parasites identified in the first collection for protozoa (93.3 percent in 2007 versus 93.3 percent in 2008, McNemar = 0.01, p = 0.1) or for helminths (37.1 percent in 2007 versus 38.2 percent in 2008, McNemar = 0.03, p = 0.85). There were significant differences in prevalence of Entamoeba coli between 2007 (43.8 percent) and 2008 (61.8 percent) (McNemar Chi 6.1; p = 0.0135). There were no significant differences for other parasites when comparing the results of the two studies.

CONCLUSION:

The high prevalence of intestinal parasitosis matched the elevated rates of environmental contamination in this indigenous community.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Indígenas Sul-Americanos / Fezes / Enteropatias Parasitárias Tipo de estudo: Estudo de prevalência / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Criança / Criança, pré-escolar / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: UNIFESP/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR

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