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Assistência ao segundo e terceiro períodos do trabalho de parto baseada em evidências / Assistance to the second and third periods of labor based on evidence
Amorim, Melania Maria Ramos; Porto, Ana Maria Feitosa; Souza, Alex Sandro Rolland.
  • Amorim, Melania Maria Ramos; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. BR
  • Porto, Ana Maria Feitosa; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Recife. BR
  • Souza, Alex Sandro Rolland; Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Recife. BR
Femina ; 38(11): 583-591, nov. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-575018
RESUMO
A conduta ideal a ser adotada no segundo período do trabalho de parto deveria se basear no balanço entre a probabilidade de um parto vaginal, que deve ser maximizada, contra os riscos maternos e perinatais, que devem ser minimizados. Entretanto, ainda não existe consenso sobre o manejo do período expulsivo, a começar por sua definição e os limites estabelecidos para sua duração. Realizou-se uma revisão da literatura em busca das melhores evidências disponíveis sobre a assistência ao trabalho de parto. Foram abordados aspectos como duração do período expulsivo, posição e puxos das pacientes, monitorização fetal, necessidade de episiotomia, manobras para redução do trauma perineal, parto instrumental, acolhimento do recém-nascido e ligadura do cordão umbilical. Também foi abordada a conduta no terceiro e quarto períodos. Não há evidências suficientes para delimitar a duração ideal do período expulsivo; porém, há guidelines, como os do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), que estabelecem limites de acordo com a paridade e a utilização ou não de analgesia. Posições não supinas devem ser priorizadas durante o segundo estágio, respeitando-se a preferência das parturientes. A monitorização da frequência cardíaca fetal deve ser intermitente, reservando-se a monitorização contínua para casos especiais. O uso rotineiro de cardiotocografia intraparto associa-se com o aumento das indicações de cesariana. A episiotomia não deve ser realizada de rotina, documentando-se diversos benefícios quando o procedimento pode ser evitado: menos perda sanguínea, menor uso de suturas, menos dor e menos complicações perineais. O parto instrumental só está indicado em situações especiais, e a decisão por vácuo ou fórceps deve considerar potenciais vantagens e desvantagens, habilidade do operador e opinião da parturiente. O contato precoce pele a pele entre mãe e bebê deve ser estimulado, e o cordão umbilical deve ser ligado tardiamente...
ABSTRACT
The ideal management of the second stage of labor should be based in the balance between the vaginal delivery probability, which should be maximized, against the maternal and perinatal risks, which should be minimized. Notwithstanding, there is no consensus about second stage management, beginning with its definition and the limits for its duration. A literature review was conducted in search of the best available evidence about labor and delivery management. Several aspects were analyzed, such as maternal position, pushing, fetal monitoring, episiotomy, perineal protection, instrumental delivery, neonatal care and cord clamping. The third and fourth stages management was also considered. There is not enough evidence to establish the ideal duration of the second stage of labor, but American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) guidelines suggest limits according to parity and analgesia utilization. Nonsupine positions should be considered according to the woman's preference. Fetal heart rate monitoring should be intermittent, and continuous monitoring should be used only in special conditions. Routine use of intrapartum cardiotocography is associated with the increased rate of cesarean sections. The episiotomy should not be routinely performed, and several benefits are documented when this procedure can be avoided: reduced blood loss, fewer sutures, less pain and fewer perineal complications. Instrumental delivery is indicated only in special conditions, and the decision for forceps or vacuum should take into account potential advantages and disadvantages, the operator's skills and the woman's opinion. Early skin contact between mother and baby should be encouraged and late cord clamping should be performed. The safest and most effective recommendation for the third stage management is routine use of oxytocin for preventing postpartum hemorrhage.
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Trabalho de Parto / Segunda Fase do Trabalho de Parto / Terceira Fase do Trabalho de Parto / Ocitocina / Cesárea / Parto Obstétrico / Episiotomia / Extração Obstétrica / Monitorização Fetal Tipo de estudo: Guia de Prática Clínica Limite: Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Femina Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira/BR

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