Your browser doesn't support javascript.
loading
Os (des)caminhos de Édipo: a resposta é o infortúnio da pergunta / Oedipus (mis)conceptions: la réponse est le malheur de la question / Los (des)caminos de dipo: la respuesta es el infortunio de la pregunta
Castelo Filho, Claudio.
  • Castelo Filho, Claudio; Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. São Paulo. BR
J. psicanal ; 42(77): 255-267, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-579090
RESUMO
O autor parte da análise de uma pessoa que se desenvolve de forma acentuada profissionalmente e intelectualmente, mas evita e teme contato mais profundo com sua intimidade e com seus sentimentos, e faz uma analogia com o mito de Édipo no seu trajeto para encontrar-se consigo mesmo. Propõe que seu real problema seria sua incapacidade para pensar. Onisciente, confunde o que sabe de si com os próprios fatos. Certo de quem e do que é, age, o que o leva à sua tragédia. Tem as respostas, porém não a sabedoria. É uma autoridade moral (rei) que busca culpados, o que o impede de ver o que está diante de si. O analista não deveria considerar os problemas que lhe são propostos, mas os que observa no contato com os analisandos. Para não incorrer nos equívocos de Édipo, deve esquivar-se da função de autoridade moral e focar-se no que não sabe, no que desconhece.
ABSTRACT
The author presents a clinical situation where the analysand has reached great intellectual and professional development but fears and avoids a deeper contact with her own feelings and emotional experiences. He sees a parallel in Oedipus story and in his discovery of his actual self. Following Oedipus steps, the author proposes that his real problem is his incapacity to think. He confuses what he knows with the ultimate reality of the facts. Without any doubt about who or what he is, he acts, what leads him to his tragedy. He knows the answers, but is not wise. He is a moral authority (a king) in search of a culprit, what impedes him to see what is right in front of his eyes. The analyst should not get involved with the problems that he is told to consider, but he must pay attention to the ones that he can observe in his relationship with the analysand. In order not to fall in Oedipus errors, he must avoid the function of moral authority and focus his attention in what he does not know, in the unknown.
RESUMEN
El autor tiene como base el análisis de una persona que se desarrolla de manera acentuada, tanto profesional como intelectualmente, pero evita y tiene miedo al contacto más profundo con su intimidad y con sus sentimientos. Él hace una analogía con el mito de Edipo en su trayecto para encontrarse con sí mismo. Él propone que su verdadero problema sería su incapacidad para pensar. Omnisciente, se confunde entre lo que sabe de sí y lo de sus propias acciones. Seguro de quién es y de cómo es, opera, y así empieza su tragedia. Tiene las respuestas, pero no tiene el conocimiento. Es una autoridad moral (rey) que busca a los culpados y esto lo impide de ver lo que está delante de sí mismo. El analista no sólo debería tener en cuenta los problemas que le son presentados, sino también los que observa en el contacto con los analisandos. Para no cometer los mismos errores de Edipo, debe evitar la función de autoridad moral y fijarse en lo que no sabe, en lo desconocido.
Assuntos

Buscar no Google
Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Pensamento / Complexo de Édipo Idioma: Português Revista: J. psicanal Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Buscar no Google
Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Pensamento / Complexo de Édipo Idioma: Português Revista: J. psicanal Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/BR