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Deve-se retribuir: Gratidão e dívida simbólica na infância / Should one return a favor: Gratitude and symbolic debt in childhood
Castro, Fernanda Maria Palhares; Rava, Paula Grazziotin Silveira; Hoefelmann, Tatiana Buchabqui; Pieta, Maria Adélia Minghelli; Freitas, Lia Beatriz de Lucca.
  • Castro, Fernanda Maria Palhares; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Rava, Paula Grazziotin Silveira; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Hoefelmann, Tatiana Buchabqui; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Pieta, Maria Adélia Minghelli; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Freitas, Lia Beatriz de Lucca; Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Estud. psicol. (Natal) ; 16(1): 75-82, jan.-abr. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-594456
RESUMO
O objetivo deste estudo foi investigar se, para as crianças, haveria obrigação de retribuir um favor, enfocando-se as suas justificativas. Realizaram-se entrevistas individuais com 30 crianças, distribuídas em três grupos etários (5-6, 7-8 e 11-12 anos). Utilizou-se uma história na qual um adulto (benfeitor) ajuda uma criança (beneficiário) e investigou-se se o beneficiário deveria retribuir o favor. Os resultados indicaram uma evolução na forma como as crianças concebem a obrigação de retribuir (a) todas as crianças de 5-6 anos enfocaram consequências para o benfeitor; (b) esse tipo de justificativa diminui com a idade; (c) a retribuição para evitar o juízo alheio negativo foi a explicação mais encontrada entre as crianças a partir dos 7 anos; (d) a retribuição como um bem moral apareceu apenas entre as crianças de 11-12 anos. Este trabalho contribui para a compreensão das diferenças entre gratidão e obrigação e traz subsídios para intervenções educativas.
ABSTRACT
The goal of this study was to investigate whether children feel an obligation to return a favor by focusing on their justifications. Individual interviews were conducted with 30 children from three age-groups (5-6, 7-8, and 11-12 years). We used a story in which an adult (benefactor) helps a child (beneficiary) and investigated whether the beneficiary should return the favor. Results demonstrated an evolution in the form in which children conceive of the obligation to return a favor (a) all the 5- to 6-year-olds focused on the consequences to the benefactor; (b) this justification diminshed over time; (c) returning a favor to avoid a negative judgment was the most common explanation given by children aged 7 and older; (d) returning a favor as a moral value appeared solely among 11- to 12-year-olds. This study contributes to the understanding of differences between gratitude and obligation and has implication for educational interventions.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Obrigações Morais / Desenvolvimento Moral / Moral Limite: Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Estud. psicol. (Natal) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil

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