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Trabalho: sofrer? Construir-se? Resistir? / Trabajo: ¿sufrir? ¿Construirse? ¿Resistir? / Work: to suffer? To construct oneself? To resist?
Sato, Leny.
  • Sato, Leny; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. BR
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 15(3): 189-199, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603488
RESUMO
Neste artigo, teço, brevemente, algumas considerações sobre o trabalho e suas vinculações com o sofrimento e com a construção da subjetividade para, então, dedicar-me a relatar eventos nos quais a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras se expressa. Para tanto, recorro a situações observadas no cotidiano de trabalho no chão de fábrica de uma indústria de alimentos em São Paulo. O conhecimento sobre o dia a dia de trabalho foi construído mediante pesquisa de cunho etnográfico, que perdurou por cerca de oito meses. Os processos organizativos cotidianos são compreendidos pela leitura micropolítica. Parti da constatação de que os trabalhadores buscam evitar o sofrimento no trabalho mediante a resistência. Descrevo duas situações nas quais os contrapoderes são desenvolvidos de modo astucioso, utilizando-se do discurso gerencial e tirando proveito das circunstâncias.
ABSTRACT
This article presents brief considerations on work and its associations with suffering and with the construction of subjectivity, followed by an account of events in which male and female workers express their resistance. Our study was based on situations observed in the daily work on the factory floor of a food industry in the city of São Paulo. Our knowledge of the work routine derives from an ethnographical research carried on for 8 months. Daily organization processes are understood from a micropolitical angle. Evidence that the workers try to avoid suffering through resistance is our starting point. We describe two situations in which counter-powers are developed with astuteness, recurring to management discourse and to opportunities presented by the circumstances.
RESUMEN
En este artículo entretejemos, brevemente, algunas consideraciones sobre el trabajo y sus vinculaciones con el sufrimiento y la construcción de la subjetividad para, entonces, dedicarse a relatar eventos en los cuales la resistencia de los trabajadores y trabajadoras se expresa. Para ello, recurrimos a situaciones observadas en el cotidiano del trabajo operativo de una industria de alimentos en Sao Paulo. El conocimiento sobre el día a día del trabajo fue construido mediante investigación de tipo etnográfico con duración aproximada de ocho meses. Los procesos organizativos cotidianos son comprendidos por la lectura micro política. Partimos de la constatación de que los trabajadores buscan evitar el sufrimiento en el trabajo a través de la resistencia. Describimos dos situaciones en las cuales los contra-poderes son desarrollados de manera astuta, valiéndose del discurso gerencial y sacando provecho de las circunstancias.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Psicologia / Saúde Ocupacional / Individuação / Doenças Profissionais Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Psicol. rev. (Belo Horizonte) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

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