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A patologização do jovem autor de ato infracional e a emergência de novos manicômios judiciários / Pathologization of the youngster author of infractional act and the emergence of new judicial asylums
Vicentin, Maria Cristina G; Gramkow, Gabriela; Rosa, Miriam Debieux.
  • Vicentin, Maria Cristina G; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social. São Paulo. BR
  • Gramkow, Gabriela; Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social. São Paulo. BR
  • Rosa, Miriam Debieux; Universidade de São Paulo. Programa de Psicologia Clínica. São Paulo. BR
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 20(1): 61-69, abr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603623
RESUMO
Este texto aborda os crescentes processos de psiquiatrização dirigidos a jovens autores de ato infracional, especialmente no estado de São Paulo, que culminam com a construção de uma Unidade Experimental de Saúde, num convênio entre as Secretarias da Saúde, Justiça e Administração Penitenciária, destinada a oferecer atendimento para autores de ato infracional portadores de diagnóstico de transtorno de personalidade e/ou de periculosidade, durante o cumprimento de medida sócio-educativa de internação em regime de contenção. Analisam-se algumas das linhas de força que derivam nessa construção, em particular a renovada utilização da noção de periculosidade que passa a adquirir conotações que facilitam a extensão e difusão do seu uso, cada vez mais subordinado às exigências de "defesa social". Sinaliza-se como essa composição do ato infracional com o transtorno mental vem construindo argumentos tanto para modificações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto para a produção de práticas dirigidas ao autor de ato infracional que são frontalmente contrárias aos paradigmas do ECA e às da atual política nacional em Saúde Mental. Finalmente, o texto propõe, na perspectiva da Reforma em Saúde Mental, algumas possibilidades de um pensar e agir diferentemente, problematizando as diretrizes terapêuticas atreladas a uma lógica individualista, sugerindo a necessidade de ampliar o olhar e a ação para a complexa e muitas vezes restrita trama na qual esses jovens se inserem socialmente, apostando no exercício clínico na sua dimensão ética e não como lugar de controle, tutela ou disciplinarização da vida.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Transtornos Fóbicos / Isolamento Social / Defesa da Criança e do Adolescente / Adolescente Institucionalizado / Psicologia Criminal / Desenvolvimento do Adolescente / Saúde do Adolescente Institucionalizado Tipo de estudo: Guia de Prática Clínica Limite: Adolescente / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. crescimento desenvolv. hum Ano de publicação: 2010 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/BR / Universidade de São Paulo/BR

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