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Eficácia analgésica pós-operatória de diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio de plexo braquial pela via posterior / Postoperative analgesic efficacy of different volumes and masses of ropivacaine in posterior brachial plexus block
Morais, Bruno Salome de; Cruvinel, Marcos Guilherme Cunha; Carneiro, Fabiano Soares; Lago, Flavio; Silva, Yerkes Pereira.
  • Morais, Bruno Salome de; Universidade Federal de Minas Gerais. BR
  • Cruvinel, Marcos Guilherme Cunha; Hospital Lifecenter. BR
  • Carneiro, Fabiano Soares; Hospital Lifecenter. BR
  • Lago, Flavio; Hospital Lifecenter. BR
  • Silva, Yerkes Pereira; UFMG. Hospital das Clínicas. BR
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 23-27, jan,-fev. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-612866
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

O bloqueio do plexo braquial pela via posterior tem sua eficácia para cirurgias de ombro demonstrada por diferentes autores. Entretanto, não há um consenso sobre a massa e o volume ideal de anestésico local a ser empregado. O objetivo deste estudo é comparar diferentes volumes e massas de ropivacaína no bloqueio do plexo braquial pela via posterior em cirurgias artroscópicas de ombro.

MÉTODO:

Sessenta pacientes com idade > 18 anos, estado físico ASA I e II, escalados para cirurgias artroscópicas de ombro unilateral foram alocados aleatoriamente em três grupos A (10 mL a 0,5 por cento), B (20 mL a 0,5 por cento), C (5 mL a 1 por cento). O bloqueio foi realizado com agulha 22G de 100 mm conectada ao neuroestimulador, em um ponto 3 cm lateral ao ponto médio do interespaço de C6 e C7, sendo injetada a solução correspondente a cada grupo. A dor pós-operatória foi avaliada na SRPA e nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Os grupos foram comparados quanto ao tempo para primeira queixa de dor, à pontuação na ENV e ao consumo de morfina nas primeiras 24 horas.

RESULTADOS:

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos em relação a idade, peso e altura. Não houve diferença no tempo até a primeira queixa de dor, ENV superior a três e consumo de morfina no pós-operatório entre os grupos.

CONCLUSÕES:

O presente estudo concluiu que 5 mL de ropivacaína 1 por cento promoveu eficácia analgésica similar a 10 mL ou 20 mL de ropivacaína 0,5 por cento no bloqueio do plexo braquial pela via posterior com o uso do neuroestimulador.
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

The efficacy of posterior brachial plexus block for shoulder surgeries is demonstrated by different authors. However, there is no consensus on the ideal mass and volume of local anesthetic to be employed. The objetive of this study was to compare different volumes and masses of ropivacaine in posterior brachial plexus block in arthroscopic surgeries of the shoulder.

METHOD:

Sixty patients > 18 years, physical status ASA I and II, scheduled for unilateral arthroscopic surgeries of the shoulder were randomly placed in three groups A (10 mL to 0.5 percent), B (20 mL to 0.5 percent), C (5 mL to 1 percent). The block was performed with a 22G needle of 100 mm connected to neurostimulator, in a point 3 cm lateral to the midpoint of C6 and C7 interspace, being injected the solution corresponding to each group. The postoperative pain was evaluated at the recovery room and within the first 24 hours of the postoperative period. The groups were compared on length of time until the first complaint of pain, visual numeric scale (VNS) score and morphine consumption within the first 24 hours.

RESULTS:

There was no statistically significant difference between the three groups related to age, weight and height. There was no difference in length of time until the first complaint of pain, VNS scores over three and morphine consumption in the postoperative period between the groups.

CONCLUSIONS:

This study concluded that 5 mL of 1 percent ropivacaine promoted analgesic efficacy similar to 10 mL or 20 mL of 0.5 percent ropivacaine in the posterior brachial plexus block using neurostimulator.
RESUMEN
JUSTIFICATIVA Y

OBJETIVOS:

El bloqueo del plexo braquial por la vía posterior ya posee su eficacia bien demostrada por diferentes autores para las cirugías de hombro. Sin embargo, no existe un consenso sobre la masa y el volumen ideal de anestésico local a ser usado. El objetivo de este estudio, es comparar los diferentes volúmenes y masas de ropivacaína en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior en cirugías artroscópicas de hombro.

MÉTODO:

Sesenta pacientes con una edad superior a los 18 años, estado físico ASA 1 y 2, programados para cirugías artroscópicas de hombro unilateral, fueron ubicados aleatoriamente en tres grupos A (10 mL a 0,5 por ciento), B (20 mL a 0,5 por ciento), C (5 mL a 1 por ciento). El bloqueo fue realizado con una aguja 22G de 100 mm conectada al neuroestimulador, en un punto 3 cm lateral al punto medio del interespacio de C6 y C7, siendo inyectada la solución correspondiente a cada grupo. El dolor postoperatorio fue evaluado en la SRPA y en las primeras 24 horas del postoperatorio. Los grupos se compararon en cuanto al tiempo al sentir el primer quejido de dolor, en cuanto a la puntuación en la ENV, y al consumo de morfina en las primeras 24 horas.

RESULTADOS:

No hubo una diferencia estadísticamente significativa entre los tres grupos con relación a la edad, al peso y a la altura. No hubo una diferencia en el tiempo hasta que el paciente sintió el primer quejido de dolor, ENV superior a tres y consumo de morfina en el postoperatorio entre los grupos.

CONCLUSIONES:

El presente estudio concluye que 5 mL de ropivacaína al 1 por ciento promueve la eficacia analgésica similar a 10 mL o 20 mL de ropivacaína al 0,5 por ciento en el bloqueo del plexo braquial por la vía posterior con el uso del neuroestimulador.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Dor Pós-Operatória / Anestésicos Locais Tipo de estudo: Ensaio Clínico Controlado Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. anestesiol Assunto da revista: Anestesiologia Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Lifecenter/BR / UFMG/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR

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