Automedicação em idosos residentes em Campinas, São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados / Self-medication in the elderly population of Campinas, São Paulo State, Brazil: prevalence and associated factors
Cad. saúde pública
;
28(2): 335-345, fev. 2012. tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-613463
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the prevalence and causative factors associated with self-medication in the elderly and identify the main drugs consumed without prescription. A cross-sectional population-based study with stratified clustered two-stage sampling was performed in Campinas, São Paulo, Brazil in 2008 and 2009. Of the 1,515 elderly studied, 80.4 percent reported using at least one drug duringthe three days preceding the survey. Of these, 91.1 percent reported the use of prescription drugs only and the remainder (8.9 percent) reported simultaneous use of prescribed and non prescribed drugs. After adjustment, a negative association between age > 80 years, hypertension, chronic diseases, use of health services, dental consultations and adherence to a medical plan,and self-medication was found, whereas a positive association was found with per capita income. Dipyrone, acetylsalicylic acid, diclofenac, Ginkgo biloba, paracetamol and homeopathic medicines were among the most used non-prescribed drugs. Pharmaceutical assistance should be provided as a priority tothe elderly, to avoid the misuse of medicines and ensure access to the correct drugs.
RESUMO
O objetivo foi avaliar a prevalência e fatores associados à automedicação em idosos e identificar os principais fármacos consumidos sem prescrição. Estudo transversal de base populacional, com amostra estratificada por conglomerados e em dois estágios realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008-2009. Dos 1.515 idosos, 80,4 por cento referiram uso de ao menos um medicamento nos três dias anteriores à pesquisa. Desses, 91,1 por cento relataram consumo exclusivo de medicamentos prescritos e o restante (8,9 por cento), uso simultâneo de prescritos e não prescritos. Após ajuste, idade > 80 anos, hipertensão arterial, presença de doenças crônicas, uso de serviços de saúde, realização de consultas odontológicas e filiação a plano médico de saúde estiveram associadas negativamente, e renda per capita, positivamente à automedicação. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram dipirona, AAS, diclofenaco, Ginkgo biloba, paracetamol e homeopáticos. Sobretudo entre idosos, a assistência farmacêutica deve ser priorizada para evitar o uso incorreto de medicamentos e garantir o acesso aos fármacos necessários ao tratamento.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Automedicação
/
Polimedicação
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Limite:
Idoso
/
Aged80
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Revista:
Cad. saúde pública
Assunto da revista:
Saúde Pública
/
Toxicologia
Ano de publicação:
2012
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Estadual de Campinas/BR
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