Envelhecimento e a epidemia da obesidade / Aging and epidemic obesity
UNOPAR Cient., Ciênc. biol. saude
;
13(ESP): 295-298, dez. 2011.
Artigo
em Português
|
LILACS-Express
| LILACS
| ID: lil-621740
RESUMO
O aumento da população idosa é fenômeno mundial e vem se processando com rapidez principalmente em países em desenvolvimento. A transição da população jovem para a envelhecida é acompanhada por modificações no perfil epidemiológico. No cenário das transições demográficas e epidemiológicas, a transição nutricional ocorre em paralelo com o declínio da desnutrição e aumento da prevalência da obesidade, principalmente entre os idosos. A obesidade é uma consequência do balanço energético positivo e está inter-relacionada direta ou indiretamente com outras situações patológicas contribuintes da morbi-mortalidade como as doenças cardiovasculares, osteomusculares e neoplásicas. Hábitos alimentares e atividades físicas exercem poderosa influência sobre o balanço energético, sendo considerados os principais fatores passíveis de modificação. A obesidade é ainda fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal forte preditor de vários fatores de risco para as doenças cardíacas que é a principal causa de óbito na população idosa. Este artigo teve como objetivo analisar a obesidade em idosos em termos de pesquisas, estudos, políticas públicas e programas uma vez que o envelhecimento da população com agravos ocasionados pela obesidade tem impacto econômico-social cada vez maior. Apesar de estudos terem encontrado um link entre genética e obesidade, prevalecem as recomendações de exercício ou vida ativa e nutrição como primeira frente de combate à obesidade.
ABSTRACT
O aumento da população idosa é fenômeno mundial e vem se processando com rapidez principalmente em países em desenvolvimento. A transição da população jovem para a envelhecida é acompanhada por modificações no perfil epidemiológico. No cenário das transições demográficas e epidemiológicas, a transição nutricional ocorre em paralelo com o declínio da desnutrição e aumento da prevalência da obesidade, principalmente entre os idosos. A obesidade é uma consequência do balanço energético positivo e está inter-relacionada direta ou indiretamente com outras situações patológicas contribuintes da morbi-mortalidade como as doenças cardiovasculares, osteomusculares e neoplásicas. Hábitos alimentares e atividades físicas exercem poderosa influência sobre o balanço energético, sendo considerados os principais fatores passíveis de modificação. A obesidade é ainda fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal forte preditor de vários fatores de risco para as doenças cardíacas que é a principal causa de óbito na população idosa. Este artigo teve como objetivo analisar a obesidade em idosos em termos de pesquisas, estudos, políticas públicas e programas uma vez que o envelhecimento da população com agravos ocasionados pela obesidade tem impacto econômico-social cada vez maior. Apesar de estudos terem encontrado um link entre genética e obesidade, prevalecem as recomendações de exercício ou vida ativa e nutrição como primeira frente de combate à obesidade.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Tipo de estudo:
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Idioma:
Português
Revista:
UNOPAR Cient., Ciênc. biol. saude
Assunto da revista:
Biologia
/
Medicina
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal de Pernambuco/BR
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