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Monitoramento da inserção do patrimônio genético de Biomphalaria tenagophila do Taim (RS), linhagemresistente ao Schistosoma mansoni, após a sua introdução emuma área endêmica para esquistossomose no Município deBananal/SP, com transmissão mantida por B. tenagophila / Monitoring the insertion of the genetic heritage of Biomphalaria tenagophila Taim (RS), resistant strain Schistosoma mansoni, after its introduction in an endemic area for schistosomiasis in the Municipality of Bananal / SP, with transmission maintai
Belo Horizonte; s.n; 2012. XX,99 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-653156
RESUMO
O córrego Herivelton Martins foi escolhido para dar continuidade aos estudos com aintrodução da linhagem Biomphalaria tenagophila do Taim/RS, resistente aoSchistosoma mansoni, em coleções hídricas do Município de Bananal/SP, iniciados em2008. Oitocentos exemplares B. tenagophila adultos da linhagem Taim/RS forammarcados e introduzidos. Pelo método de marcação da concha foi estimada a densidadepopulacional da linhagem introduzida em relação à local. Após 15 dias da introdução37,5% dos caramujos coletados estavam marcados. Após 4, 11 e 14 meses da introdução,caramujos jovens (≤ 5 mm de diâmetro) foram coletados e submetidos a técnica dePCR_RFLP para identificação do marcador molecular de 350pb, típico da linhagem doTaim e com caráter dominante. A proporção do marcador molecular nestes caramujos foi37,1%, 35,7 e 60% respectivamente. Foram realizados três testes de infecção com a cepaSJ de S. mansoni com os descendentes F1 de caramujos coletados nos diferentes períodosapós a introdução. Os sobreviventes foram submetidos à técnica de PCR_RFLP paraverificar se havia alguma correlação entre a resistência e a presença do marcador de350pb. No primeiro desafio com o S. mansoni 38,6% dos exemplares provenientes doscaramujos locais, coletados antes da introdução, estavam positivos, bem como 14,9% dosdescendentes coletados após 4 meses da introdução. A análise molecular realizada com oscaramujos positivos para S. mansoni, oriundos de exemplares pós-introdução,demonstraram que apenas 10% apresentaram o marcador de 350 pb, sendo que estemarcador estava presente em 60,8% dos caramujos negativos. No segundo desafio, osdescendentes de caramujos coletados antes, após 4 e 11 meses da introduçãoapresentaram taxas de infecção de 25%, 4,1%, 17%, respectivamente. Os caramujospositivos para S. mansoni não apresentaram o marcador molecular. A percentagem domarcador molecular nos caramujos negativos, coletados após 4 e 11 meses da introdução,foi de 66,6% e 56,2%, respectivamente. No terceiro desafio, as taxas de infecção dosdescendentes foram de 26,5% antes da introdução, 6,8% após 11 meses e 2,1% após 14meses. A análise molecular dos descendentes neste desafio está em andamento. Os dadosapontam para uma significativa diminuição da suscetibilidade dos caramujos coletadosapós a intervenção. O marcador molecular de 350pb típico da linhagem do Taim foidetectado em proporções muito maiores nos caramujos negativos. Os resultados parciaisobtidos permitem a inferência que o patrimônio genético da linhagem resistente B.tenagophila do Taim está sendo transmitido com êxito aos descendentes após intervençãotendo como consequência uma maior resistência à infecção por S. mansoni.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Schistosoma mansoni / Biomphalaria / Esquistossomose mansoni Idioma: Português Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Tese

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