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A morte e o morrer: maior desafio de uma equipe decuidados paliativos / Death and dying: the greatest challenge of a palliative care team / La muerte y el morir: mayor desafío de un equipo de cuidadospaliativos
Rodrigues, Inês Gimenes; Zago, Márcia Maria Fontão.
  • Rodrigues, Inês Gimenes; Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Enfermagem. Londrina. BR
  • Zago, Márcia Maria Fontão; Universidade Estadual de Londrina. Departamento de Enfermagem. Londrina. BR
Ciênc. cuid. saúde ; 11(supl): 31-38, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-653366
RESUMO
Esse estudo tem como objetivo interpretar os significados da morte e do morrer para uma Equipe de CuidadosPaliativos Oncológicos Domiciliar atribuídos pelos profissionais, por meio da análise etnográfica. Utilizou-se oreferencial teórico-metodológico da antropologia interpretativa e do estudo de caso etnográfico. Os informantesforam oito profissionais membros de uma equipe interdisciplinar de Cuidados Paliativos, vinculada a um serviçopúblico de Internação Domiciliar, de uma cidade do Sul do Brasil. Os dados foram coletados de junho adezembro de 2008, por meio de entrevistas semiestruturadas e observações dos participantes. Ao interpretar osdiscursos dos profissionais compreendemos que os cuidados paliativos domiciliar possibilitam o reconhecimentoda morte, no qual pode haver espaço para expressão de sentimentos de pacientes, familiares e profissionais.Esse contexto é um desafio que impõe uma reformulação contínua das crenças e símbolos sobre a morte, comonão fugir do tema, o não ter medo da morte do outro, não ter medo dos seus próprios momentos de luta, deruptura e de crise. No processo de viver a morte do outro, os profissionais fazem descobertas, sofrem, têmperdas, adquirem autoconhecimento, mas mantêm a possibilidade da reconciliação da vida com a morte.
ABSTRACT
This study aims to interpret the meanings of death and dying for professionals of a Cancer Palliative Care HomeTeam by means of an ethnographic analysis. It was used a theoretical-methodological referential frominterpretative anthropology and ethnographic case study. The informants were eight members of aninterdisciplinary palliative care team of a public service of Home Confinement, from a southern Brazil town. Datawere collected from June to December 2008, by means of semi-structured interviews and observations. Whileinterpreting the words of professionals we understood that home palliative care enable death recognition, in whichthere may be room for patients, families and professionals’ expression of feelings. This context is a challenge thatrequires a continuous overhaul of beliefs and symbols about death, as not escaping from the theme, not beingafraid of other’s death, not being afraid of their own moments of struggle, rupture and crisis. In the process ofliving the other’s death, professionals make discoveries, suffer, have losses, acquire self-knowledge, but alsoretain the possibility of reconciliation of life with death.
RESUMEN
El objetivo de este estudio es interpretar los significados de la muerte y del morir para un Equipo de CuidadosPaliativos Oncológicos Domiciliario atribuidos por los profesionales, por medio del análisis etnográfico. Se tomócomo referencial teórico y metodológico la antropología interpretativa y el estudio etnográfico. Los informantesfueron ocho profesionales miembros de un equipo interdisciplinario de Cuidados Paliativos, vinculado a unservicio público de Internación Domiciliaria, de una ciudad del Sur de Brasil. Los datos fueron reunidos entre dejunio y diciembre de 2008, por medio de entrevistas semiestructuradas y observaciones participantes. Alinterpretar los discursos de los profesionales comprendemos que los cuidados paliativos domiciliarios hacenposible el reconocimiento de la muerte, porque puede haber espacio para que los pacientes, familiares yprofesionales expresen los sentimientos. Ese contexto constituye un desafío que impone una reformulacióncontinua de las creencias y símbolos sobre la muerte, como no huir al tema, no tener miedo a la muerte del otro,no tener miedo a los propios momentos de lucha, de ruptura y de crisis. En el proceso de vivir la muerte del otro,los profesionales realizan descubrimientos, sufren, tienen pérdidas, adquieren autoconocimiento, pero mantienenla posibilidad de la reconciliación de la vida con la muerte.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Cuidados Paliativos / Equipe de Assistência ao Paciente / Morte / Antropologia Cultural Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Ciênc. cuid. saúde Assunto da revista: Enfermagem Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Londrina/BR

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