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Coinfecção leishmaniose visceral e Aids no Brasil, 2001 a 2010 / Visceral leishmaniasis co-infection and AIDS in Brazil, 2001-2010
Rio de Janeiro; s.n; 2012. ix,51 p. ilus, mapas, tab, graf.
Thesis em Pt | LILACS | ID: lil-655603
Biblioteca responsável: BR526.1
Localização: BR526.1; T616.93640981, G633c
RESUMO
As recentes alterações nos perfis epidemiológicos da leishmaniose visceral (LV) e da aids no Brasil, como o processo de urbanização da LV simultaneamente à interiorização da infecção pelo HIV, tem levado a um aumento do número de pessoas coinfectadas Leishmania/HIV. A coexistência das duas doenças faz com que ambas se tornem mais graves, a LV acelera o surgimento da aids em indivíduos infectados com o HIV, levando à imunossupressão cumulativa e estimulando a replicação do vírus. Por outro lado, em áreas endêmicas para LV a aids aumenta de cem a mil vezes o risco da doença. Considerando que o mapeamento e a análise de tendências constituem-se em ferramentas essenciais para o desenvolvimento de uma estratégia para a abordagem da coinfecção no Brasil, este estudo teve como objetivo descrever o perfil clinicoepidemiológico dos pacientes com LV coinfectados com aids, comparando com o perfil dos pacientes com LV sem a coinfecção. Para tanto, foi realizado um estudo descritivo utilizando dados secundários de LV notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e de aids consolidado pelo Departamento de DST, aids e hepatites virais do Ministério da Saúde. Os casos de coinfecção LV/aids foram obtidos por meio do relacionamento das bases de dados de LV e aids utilizando a técnica de “linkage” por pareamento probabilístico pelo programa RecLink III. Foram obtidos 760 casos de coinfecção LV/aids, prevalecendo em adultos do sexo masculino. A distribuição espacial dos casos de coinfecção evidenciaram áreas de sobreposição das duas doenças. O perfil dos pacientes coinfectados LV/aids e LV/HIV apresentou semelhanças que permitiram analisá-los como um grupo único de coinfectados. Ao comparar o grupo de coinfectados com o grupo de não-coinfectados observou-se que fraqueza, emagrecimento, tosse, quadro infeccioso associado e fenômenos hemorrágicos foram características mais frequentes nos coinfectados, que apresentaram uma letalidade de 25 por cento, sendo esta três vezes maior do que nos não coinfectados. A proporção de recidivas foi duas vezes maior nos coinfectados do que nos não coinfectados. Os resultados do presente estudo trazem contribuições para o conhecimento do comportamento da coinfecção LV/aids no Brasil que poderão auxiliar na identificação de pontos importantes para o aprimoramento do cuidado aos pacientes com LV e HIV evitando a progressão das duas doenças.
Assuntos
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Infecções Oportunistas / Infecções por HIV / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida / Leishmaniose Visceral Tipo de estudo: Prognostic_studies Limite: Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Thesis
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Infecções Oportunistas / Infecções por HIV / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida / Leishmaniose Visceral Tipo de estudo: Prognostic_studies Limite: Humans País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Thesis