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A realidade do uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória entre os cirurgiões de coluna brasileiros / The reality of using intraoperative neurophysiologic monitoring among Brazilian spine surgeons / La realidad del uso del monitoreo neurofisiológico intraoperatorio entre los cirujanos de columna brasileños
Netto, Martins Back; Risso Neto, Marcelo Italo; Ferreira, Ricardo Jose Rodriguez; Zuiani, Guilherme Rebechi; Cavali, Paulo Tadeu Maia; Veiga, Ivan Guidolin; Pasqualini, Wagner; Lehoczki, Maurício Antonelli; Rossato, Alexander Junqueira; Silva, Hugo José Souza Sales da; Landim, Élcio.
  • Netto, Martins Back; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Risso Neto, Marcelo Italo; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Ferreira, Ricardo Jose Rodriguez; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Zuiani, Guilherme Rebechi; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Cavali, Paulo Tadeu Maia; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Veiga, Ivan Guidolin; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Pasqualini, Wagner; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Lehoczki, Maurício Antonelli; Associação de Assistência à Criança Deficiente. São Paulo. BR
  • Rossato, Alexander Junqueira; Associação de Assistência à Criança Deficiente. São Paulo. BR
  • Silva, Hugo José Souza Sales da; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
  • Landim, Élcio; Universidade Estadual de Campinas. Departamento de Ortopedia e Traumatologia. Campinas. BR
Coluna/Columna ; 11(4): 310-314, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-662454
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o uso da monitorização neurofisiológica intraoperatória (MNIO) por cirurgiões de coluna brasileiros. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada através de um questionário aplicado em 307 cirurgiões de coluna brasileiros, durante o 11º Congresso de Cirurgia Espinhal e XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTADOS: Dos cirurgiões entrevistados, 42% são neurocirurgiões e 58% ortopedistas. A maioria (72,3%) relatou que já fez uso do MNIO, entretanto apenas 29,6% utilizam este procedimento rotineiramente. Destes 39% são ortopedistas. Entre os neurocirurgiões, a maior parte (84%) relatou não utilizar MNIO como rotina. Nos casos de deformidade, 85,7% dos profissionais disseram usar rotineiramente a MNIO. Do total, 68,1% responderam que não tinham fácil acesso à MNIO, sendo que 10% deles atuam na região Centro-oeste do país e 11%, na região Nordeste. Dos que relataram facilidade de acesso ao procedimento, 77% atuam na região Sudeste. A média de idade dos participantes foi 41,9 anos, com mediana de 39,0, desvio padrão de 11,3 e intervalo de confiança de 1,3. Para o tempo de formação médica, a média foi 17,8 anos, com mediana de 14,0 e intervalo de confiança 1,2. Em relação ao tempo de prática em cirurgia de coluna encontrou-se que 56,3% têm até 10 anos de prática. CONCLUSÃO: A maioria dos cirurgiões de coluna já fez uso da MNIO, contudo poucos utilizam-na como rotina. A região Sudeste é onde se encontra maior facilidade de acesso à MNIO, ao contrário das regiões Centro-oeste e Nordeste.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To assess the use of intraoperative neurophysiologic monitoring (MNIO) by Brazilian spine surgeons. METHOD: Data collection was conducted through a questionnaire applied to 307 spine surgeons during the 11º Congresso de Cirurgia Espinhal e XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTS: Of the surgeons interviewed, 42% are neurosurgeons and 58% are orthopedists. Most of them (72.3%) reported that have already used MNIO, however, only 29.6% use this procedure routinely. 39% of them are orthopedists. Among neurosurgeons, most (84%) reported not using MNIO routinely. In cases of deformity, 85.7% of the professionals said they use routinely the MNIO. 68. 1% answered that did not have easy access to MNIO, of which 10% work in the Midwest region of the country and 11% in the Northeast. Of those who reported ease access to the procedure, 77% work in Southeast. The average age of the participants was 41.9 years, with a median of 39.0, standard deviation of 11.3 and a confidence interval of 1.3. For the medical training period, the average was 17.8 years, with a median of 14.0 and a standard deviation of 1.2. Regarding the length of practice in spinal surgery it was found that 56.3% are under 10 years of practice. CONCLUSION: The majority of spine surgeons have already used MNIO, yet few use it as a routine. The Southeast region is where there is easier access to MNIO, unlike the Midwest and Northeast.
RESUMEN
OBJETIVO: Evaluar el uso del monitoreo neurofisiológico intraoperatorio (MNIO) por cirujanos de columna brasileños. MÉTODO: La recolección de datos fue realizada a través de un cuestionario aplicado en 307 cirujanos de columna brasileños, durante el 11º Congresso de Cirurgia Espinhal y el XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Coluna. RESULTADOS: De los cirujanos entrevistados, el 42 % son neurocirujanos, y el 58 % son ortopedistas. La mayoría, el 72,3 %, relató que ya hacen uso del MNIO, mientras solamente el 29,6 % utilizan este procedimiento rutinariamente. De estos, 39 % son ortopedistas. Entre los neurocirujanos, la mayoría (84 %) relataron no utilizar MNIO como rutina. En los casos de deformidades, el 85,7 % de los profesionales dijeron que utilizan rutinariamente el MNIO; el 68,10 % respondieron que no tienen fácil acceso al MNIO, siendo que el 10% de ellos actúan en la región Centro-oeste del país y el 11% en el Nordeste. De los que reportaron la facilidad de acceso al procedimiento, el 77 % actúa en la región Sureste. La edad media de los participantes fue de 41,9 % años, mediana de 39,0, desviación estándar del 11,3 e intervalo de confianza de 1,3. Con respecto al tiempo de formación médica, la media fue de 17,8 años, con mediana de 14,0 e intervalo de confianza de 1,2. En duración de la práctica en cirugía espinal se encontró que el 56,3% tienen menos que 10 años de práctica. CONCLUSIÓN: La mayoría de los cirujanos de columna han hecho uso del MNIO, pero pocos lo utilizan como rutina. La región sureste es donde se encuentra mayor facilidad de acceso al MNIO, a diferencia de las regiones Centro-oeste y Nordeste.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Coluna Vertebral Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Columna Assunto da revista: Ortopedia / Traumatologia Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Associação de Assistência à Criança Deficiente/BR / Universidade Estadual de Campinas/BR

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Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Coluna Vertebral Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Columna Assunto da revista: Ortopedia / Traumatologia Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Associação de Assistência à Criança Deficiente/BR / Universidade Estadual de Campinas/BR