Vaginal hysterectomy in non-prolapsed uteruses: 6-year experience / Histerectomia vaginal em útero sem prolapso: experiência de 6 anos
Einstein (Säo Paulo)
;
10(4): 462-465, Oct.-Dec. 2012. ilus, tab
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: lil-662472
ABSTRACT
OBJECTIVE:
To evaluate the applicability of the technique of vaginal hysterectomy in non-prolapsed uterus.METHODS:
A retrospective cohort study with 220 patients submitted to vaginal hysterectomy from January 2004 to July 2010 by the Vaginal Surgery and Pelvic Floor Team. Patients mean age was 44.4 years and they had on average three births (0-10 deliveries). The surgery was performed even in cases of previous abdominal surgery, and cesarean section was prevalent in 54.6% of patients.RESULTS:
The mean uterus weight was 278.9g. The mean operative time was 93 minutes, and length of hospital stay was 24 hours after surgery in 65% of cases. There were no cases of visceral injury. The mean postoperative complication was cellulitis of the vaginal vault that occurred in 11 cases (5%) that received antibiotics. Mean blood loss corresponded to 1.4g/dL hemoglobin. From the analyzed sample, vaginal hysterectomy by vaginal route was feasible in 96.8% of patients, and abdominal conversion was necessary in 3.2%.CONCLUSION:
Vaginal hysterectomy is a minimally invasive surgery, with fewer complications, and low morbidity. We believe that this procedure should be indicated to treat gynecological benign diseases.RESUMO
OBJETIVO:
Avaliar a aplicabilidade da técnica de histerectomia vaginal em úteros sem prolapso.MÉTODOS:
Estudo de coorte retrospectivo de 220 pacientes submetidas à histerectomia vaginal no período de janeiro de 2004 a julho de 2010, pela Equipe de Cirurgia Vaginal e do Assoalho Pélvico. A média de idade dos pacientes foi de 44,4 anos e tiveram, em média, 3 partos (0-10 partos). A cirurgia foi realizada mesmo em casos de cirurgias abdominais prévias; a cesárea foi prevalente em 54,6% da amostra.RESULTADOS:
O peso médio do útero foi de 278,9g. O tempo cirúrgico médio foi de 93 minutos, e o tempo de internação foi de 24 horas pós-operatórias em 65% dos casos. Não houve nenhum caso de lesão visceral. A complicação pós-operatória mais frequente foi celulite de cúpula, que ocorreu em 11 casos (5%), sendo tratadas com antibioticoterapia. A perda sanguínea foi, em média, de 1,4g/dL de hemoglobina. Foi possível a realização da histerectomia pela via vaginal em 96,8% das pacientes da amostra estudada e em 3,2% foi necessária a conversão para via abdominal.CONCLUSÃO:
A histerectomia vaginal é uma cirurgia por orifício natural, minimamente invasiva, com baixas frequência de complicações e morbidade, sendo factível e segura para o tratamento de afecções uterinas benignas.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Doenças Uterinas
/
Histerectomia Vaginal
Tipo de estudo:
Estudo observacional
Limite:
Adulto
/
Idoso
/
Feminino
/
Humanos
Idioma:
Inglês
Revista:
Einstein (Säo Paulo)
Assunto da revista:
Medicina
Ano de publicação:
2012
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Hospital Israelita Albert Einstein/BR
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