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Regulação assistencial no Recife: possibilidades e limites na promoção do acesso / Assistance Regulatory in Recife: possibilities and limits in promoting access
Albuquerque, Maria do Socorro Veloso de; Lima, Luci Praciano; Costa, André Monteiro; Melo Filho, Djalma Agripino de.
  • Albuquerque, Maria do Socorro Veloso de; Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Medicina Social. Recife. BR
  • Lima, Luci Praciano; Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Medicina Social. Recife. BR
  • Costa, André Monteiro; FIOCRUZ. Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. Departamento de Saúde Coletiva. Recife. BR
  • Melo Filho, Djalma Agripino de; Universidade Federal de Pernambuco. Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social. Recife. BR
Saúde Soc ; 22(1): 223-236, jan.-mar. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674713
RESUMO
A pesquisa analisou o desenvolvimento da regulação assistencial na perspectiva do acesso equânime e integral na Gestão Municipal de Saúde do Recife entre 2001 e 2008. Trata-se de um estudo de caso que teve como sujeitos os gestores e os gerentes da Secretaria de Saúde do Recife. Utilizou-se a análise de conteúdo, na tipologia temática, a partir dos conceitos de triângulo de governo, acessibilidade e rede. Verificou-se que, embora o município tenha implantado arranjos organizacionais de regulação, não incorporou os serviços especializados próprios nem analisou a capacidade potencial desses serviços. A Central de Regulação de Consultas e Exames Especializados absorveu apenas 9,5 por cento dos procedimentos de média complexidade sob gestão municipal. Outrossim, pouco investiu na ampliação da resolubilidade da atenção básica, mantendo uma possível demanda artificial por serviços especializados. A perspectiva de maior acessibilidade organizacional, pela regulação assistencial, restringiu-se à "adequação" da demanda à oferta da rede complementar SUS/Recife. Essa oferta, por vezes, foi determinada pelos interesses do próprio setor privado, e a regulação implementada pela gestão municipal teve reduzido poder de definição. A atuação centralizadora da gestão estadual de saúde dificultou a conformação de um complexo regulador compartilhado entre esferas de gestão. Conclui-se que a regulação assistencial, na esfera dos municípios, dificilmente promoverá acesso equânime e integral enquanto atuar somente sobre uma parcela dos serviços sob gestão municipal, intervir sem a formação de redes de atenção regionais, sem pactos efetivos entre entes públicos pela continuidade do cuidado e agir sem subordinar os interesses privados às necessidades assistenciais da população.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Política Pública / Sistema Único de Saúde / Sistemas de Saúde / Sistemas Locais de Saúde / Assistência Integral à Saúde / Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde / Planejamento em Saúde / Acessibilidade aos Serviços de Saúde Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Saúde Soc Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: FIOCRUZ/BR / Universidade Federal de Pernambuco/BR

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