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Tempo decorrido entre agressão sexual e a chegada aos serviços de saúde no Brasil / Time lapsed between sexual aggression and arrival at the Brazilian health service
Vertamatti, Maria Auxiliadora F; Abreu, Luiz Carlos de; Drezett, Jefferson; Valenti, Vitor E; Barbosa, Caio Parente.
  • Vertamatti, Maria Auxiliadora F; Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Morfologia e Fisiologia. Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. BR
  • Abreu, Luiz Carlos de; Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Morfologia e Fisiologia. Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. BR
  • Drezett, Jefferson; Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Morfologia e Fisiologia. Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. BR
  • Valenti, Vitor E; Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Morfologia e Fisiologia. Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica. BR
  • Barbosa, Caio Parente; Faculdade de Medicina do ABC. Setor de Reprodução Humana. BR
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 23(1): 46-51, 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674922
RESUMO
Objetivo: Descrever as características sócio-demográficas e clínicas de vítimas de violência sexual e sua associação com o tempo decorrido entre a agressão sexual e a chegada ao serviço de saúde. Método: Estudo retrospectivo de 439 casos de mulheres vítimas de agressão sexual, atendidas por serviço público de São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil, no período de 2000a 2007. Resultados: De 439 pacientes incluídas, 374 chegaram antes de 72 horas ao hospital. A média de idade foi de 24,5 anos; 45,1 por cento cursava ou havia concluído o segundo grau. A penetração vaginal foi a ocorrência mais comum, sendo exclusiva em 43,9 por cento dos casos, enquanto que a associação desta com penetração anal ou oral ocorreu em 31,4 por cento dos casos. Foramestatisticamente significantes para a chegada após 72 horas da agressão: a ausência de trauma não genital (OR = 2,58; IC95 por cento: 1,04; 6,38), a não realização de denúncia policial (OR = 2,74; IC 95 por cento: 1,58; 4,78) e o agressor conhecido (OR = 0,51; IC95 por cento: 0,28; 0,96). Conclusões: O traumatismo não genital e a denúncia policial foram protetores para as vítimas, trazendo-as ao hospital dentro das primeiras 72 horas após a ocorrência; já o agressor conhecido foi fatordeterminante no atraso à chegada ao serviço de saúde. Políticas públicas para capacitação, divulgação e integração entre os setores envolvidos na abordagem deste tipo de violência podem reduzir as complicações dela decorrentes.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Delitos Sexuais / Violência / Serviços de Saúde da Mulher / Infecções por HIV / Saúde Pública / Saúde da Mulher / Mulheres Maltratadas / Notificação de Abuso Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. crescimento desenvolv. hum Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Faculdade de Medicina do ABC/BR

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