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Reflexões sobre o excesso de cesarianas no Brasil e a autonomia das mulheres / Reflections on the excessive rates of cesareans in Brazil and the empowerment of women
Leão, Míriam Rêgo de Castro; Riesco, Maria Luiza Gonzalez; Schneck, Camilla Alexsandra; Angelo, Margareth.
  • Leão, Míriam Rêgo de Castro; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica. São Paulo. BR
  • Riesco, Maria Luiza Gonzalez; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica. São Paulo. BR
  • Schneck, Camilla Alexsandra; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica. São Paulo. BR
  • Angelo, Margareth; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem. Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica. São Paulo. BR
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(8): 2395-2400, Ago. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-680969
RESUMO
A medicalização do parto, como resultado da medicalização social, tem sido descrita como um processo sociocultural complexo que transforma em necessidades médicas, vivências, sofrimentos e dores antes administradas no próprio ambiente familiar ou comunitário. O objetivo é refletir sobre o excesso de cesarianas no Brasil, em uma perspectiva crítica e propositiva. Dados sobre taxas de cesariana e estudos sobre a preferência das mulheres sobre a via de parto são discutidos com a finalidade de contribuir para o debate sobre autonomia das usuárias do sistema de saúde. A medicalização é uma transformação cultural que influenciou a capacidade de enfrentamento autônomo da experiência de parir, visto que implica em dependência excessiva, heteronomia e consumo abusivo de cesarianas. Além disso, discutem-se as redes e os movimentos sociais como possíveis facilitadores da autonomia das mulheres, na medida em que possibilitam apoio mútuo e compartilhamento de experiências, contribuindo para a construção de relações mais igualitárias entre as mulheres e os profissionais de saúde. A participação nessas redes possibilita a mobilização coletiva das mulheres no sentido de reivindicarem seus direitos junto às diversas instâncias da sociedade.
ABSTRACT
The medicalization of childbirth as an outcome of social medicalization has been described as a complex sociocultural process that transforms the experiences, suffering and pain - which were formerly managed in the family or community settings - into medical needs. The scope of this paper is to reflect upon the excessive number of cesarean sections in Brazil from a critical and objective standpoint. Data on caesarean section statistics and studies on women's preference on the manner of delivery are discussed in order to contribute to the discussion on the empowerment of the health system consumers. Medicalization is a cultural change that influences the empowerment to cope with the experience of giving birth, as it involves excessive dependency on and abuse of cesarean sections. Furthermore, social networks and movements are discussed as possible facilitators of women's empowerment, as they enable mutual support, sharing of experiences and a contribution to the construction of more balanced relations between women and health professionals. Participation of these networks fosters the collective mobilization of women to insist on their rights from society as a whole.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Poder Psicológico / Cesárea Limite: Feminino / Humanos / Gravidez País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

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